segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ser Feliz é Viver Intensamente

- Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações.
É ser alegre, mesmo se vier a chorar;
É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital;
É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos;
É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o cerque;
É sempre ser jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso;
É amar os pais, mesmo se eles não compreenderem;
É agradecer muito, mesmo se as coisas derem erradas;
É transformar erros em lições de vida;
Ser feliz é sentir o sabor da água, sentir o frescor de uma brisa a tocar-lhe o rosto, é sentir o cheiro de terra molhada;
É extrair das pequenas coisas, grandes emoções;
É encontrar todos os dias, motivos para sorrir, mesmo que não existam grandes fatos;
É rir de suas próprias tolices;
É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções;
É ter amigos para pedir consolo e dividir alegrias;
É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida... e perceber o quanto é facil e simples ser feliz.

Felicidade ....

Todos estão a procura da felicidade. Ninguém diria em sã consciência que não deseja ser feliz.

Todos querem a tal felicidade. Daí porque todos a procuram, nos mais variados lugares e das mais diferentes formas.

Como já disse nosso querido amigo, Divaldo Pereira Franco: "O grande desafio da criatura humana é a própria criatura humana", ou seja, o nosso grande desfio somos nós mesmos, nosso autoconhecimento.

Nós, seres humanos, já viajamos pelo espaço, fomos à lua, descobrimos outros planetas fora do sistema solar. Ainda assim, este homem, guiado pela tecnologia ainda não conseguiu encontrar a plenitude, a felicidade, porque não teve coragem de realizar a grande viagem interior, tentativa mais eficaz para o autodescobrimento. Não logrou realizar alguns questionamentos, tais como: quem é? de onde veio? para onde vai? e porque está aqui?

Cabe ao ser inteligente descobrir na Terra a razão fundamental da própria existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciados da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior, razão primordial da sua auto-realização. Enquanto não se resolva por detectar e aplicar os métodos mais compatíveis para o enriquecimento moral e espiritual, tudo se lhe apresentará sem sentido ou maior significado transformador, tornando-se o trânsito carnal um desafio recheado de desencanto e aflição.

Podemos alcançar a felicidade hoje, agora, a despeito dos problemas que estamos enfrentando. Basta olhar a vida com outros olhos, mudando as lentes pelas quais enxergamos os fatos.

Sabemos que não somos somente aparência material, física. O ser humano é pré-existente ao corpo e a ele sobrevivente. Através desse conceito é que conseguimos entender nosso enigmas, as problemáticas do inter-relacionamento, da dor, do desamor.

A felicidade tem uma conotação diferente para cada criatura, de acordo com o nível intelectual de cada um. Se perguntarmos o conceito de felicidade, teríamos respostas variadas, de acordo com as necessidades de cada um.

Lamentavelmente, não sabe-se o que é felicidade por estarmos, nós seres humanos, vinculados ao material. Não conseguiu-se, ainda, um conceito claro sobre felicidade. Várias escolas filosóficas, vários pensadores, filósofos tentam defini-la.

Por estarmos a maioria, ligados ao material, muitos condicionam a conquista da felicidade à aquisição de bens materiais, outros ancoram o sonho da felicidade na busca da fama, do sucesso, do poder, para outros a felicidade está associada à inexistência de problemas, outros tantos condicionam a felicidade à ocorrência de um fator externo, e a lista prossegue sem fim.

E nós? Será que estamos condicionando nossa felicidade a algum acontecimento? a algum bem material, a alguma pessoa? Será esse o caminho da felicidade? Certamente, não. A felicidade não está fora de nós. Ela é, antes de tudo, um estado de espírito, uma maneira de ver a vida e não a um determinado acontecimento. Ser feliz é uma atitude comportamental frente a execução da tarefa que viemos desempenhar na Terra.

A verdadeira felicidade consiste em fazer o bem, "não é ter ou não ter".

Um dos grandes filósofos da nossa história, afirmou serem três os pré-requisitos para alcançarmos a felicidade: "consciência reta", "vida correta" e "Coração de Paz".

Temos que lembrar que a vida não é um problema, é um desafio. Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores que mais necessitamos. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. O sermão da Montanha é a pura prova de que somente serão bem aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se não acreditarmos, basta olharmos as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram ou passam por grandes provas e expiações. Lembremo-nos dos primeiros cristãos, que seguiam cantando até a arena onde seriam devorados pelas feras.

Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo. O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. só encontrou a paz depois que se entregou à riqueza do espírito. Não nos esqueçamos de que Paulo de Tarso, que na condição do poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na Estrada de Damasco. Paulo perdeu o poder temporal, mas encontrou a felicidade pessoal. Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz. Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar ao desvalidos do caminho. Albert Schweitzer, médico, laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 1952, encontrou a felicidade vivendo 52 anos de sua vida entre os povos primitivos da África.

Como esquecer a permanente alegria de Chico Xavier? E olhem, que problemas na vida não lhe faltaram. Várias vezes perguntaram-no se ele estaria disposto a passar por todas as provas que a vida lhe marcou. E a resposta, já conhecida de todos, é que faria tudo de novo e que pretende no mundo espiritual, continuar a sua tarefa de médium.

Então, amigos, a alegria de viver deve ser uma norma de conduta natural em todos os seres pensantes, mesmo quando não se exteriorizam conforme desejaríamos. Isto porque, as ocorrências do dia-a-dia alteram-se a cada instante, transformando tristezas em júbilos como felicidades em infortúnio.

Vicente de Carvalho considerou que a felicidade existe, mas é difícil de ser alcançada, porque está sempre onde a pomos e nunca a pomos onde estamos.

As estradas que levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo, cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.

Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que as circunstâncias felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.

Construímos castelos no ar, sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade, e por entre ilusões românticas, investimos toda a felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino, somos herdeiros de nossos atos. Assim sendo, fracassos ou sucessos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.

A destinação do ser humano é ser feliz. o ser psicológico esta fadado a uma realização de plena alegria, mas, por enquanto, a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós mesmos a percebemos, conscientizando-nos de que cada um de nós tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.

É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com os nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.

Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos, mas sim, a noção de que podemos nos satisfazer, com nossas reais possibilidades. A felicidade nós a encontraremos na harmonização, no amor verdadeiro, na renúncia e no desprendimento. Nós a encontraremos ainda, dedicando-nos aos que sofrem, procurando amenizar-lhe as dores.

Na verdade, sintetizado o que foi falado, a felicidade é a certeza da imortalidade.

Face a todas essas conjunturas que se fizeram objeto de nossas reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é simplesmente meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da eternidade, nas muitas moradas na Casa do Pai.

Por que?

Neste mundo transitório, tudo passa. Passam a alegria, a tristeza, o júbilo e a dor. Aqui, a felicidade também é rápida; é como a labareda que se mantém acesa enquanto tem combustível, depois se apaga.

Disse-nos Jesus: "O meu reino não é deste mundo", eqüivalendo dizer que a verdadeira felicidade é um estado de permanência e que a verdadeira plenitude será um dia alcançada, em alguma das muitas moradas do Pai. A felicidade não pode ser algo tão transitório.

Allan Kardec, interpretou no Evangelho, que a felicidade não é desse mundo. Não quis, ele, afirmar que aqui é um vale de lágrimas, um inferno, mas sim, que este mundo é uma escola. E como toda escola, existe a disciplina e quem não respeita estas disciplinas precisa ser reeducado, no nosso caso, precisa voltar, reencarnar.

A felicidade não é deste mundo, nos diz o Evangelho, mas começa aqui, ela se realiza nos seus alicerces, para quando viajarmos deste mundo sejamos plenos e felizes.

Por isso o Espiritismo preconiza a crença da imortalidade da alma, comprovada cientificamente em pesquisas realizadas nos laboratórios. O Espiritismo é uma ciência de observação, nos dá (mostra) uma filosofia de comportamento; explica de onde viemos, quem somos, para onde vamos e porque estamos aqui, aquelas perguntas iniciais, lembram.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade, ao bem que fizemos aos outros. Portanto, a caridade essencial é aquela que transforma o indivíduo, que erradica as causas da miséria e não aquela que mantém o miserável; mas a que muda a estrutura moral do indivíduo. É a caridade do perdão, do esquecimento das ofensas. É uma atitude de sublimação, pois nos diz o Evangelho: "Fora da caridade não há salvação". Não importa no que cremos, importa o que somos, é claro que o ideal é caminharmos junto aos ensinamentos do Mestre.

A religião Espírita ajuda-nos a sermos corretos, porque nos explica e mostra que somos responsáveis pela nossa vida, nós é quem a escrevemos. Deus não nos castiga, não nos premia, nós é que construímos através do livre-arbítrio. É aí que entra a felicidade de servir.

A arte de viver é a arte de servir. Feliz é quem ama, não aquele que se faz amado. Felicidade é a arte de exalar alegria, a proposta da felicidade é esta auto-superação, da dominação das nossas más inclinações.

Somos filhos de Deus. A felicidade é possível e já, não precisamos transferi-la. Quando buscamos e achamos Deus, não reclamamo-no mais, podemos dizer a este Pai que amamos a vida, amamos o amor.

Encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos à nossa volta e verificarmos que o Pai tudo nos legou para que a nossa felicidade se efetive já. Abençoemos o trabalho em que a vida nos situou; santifiquemos a família terrena do jeito que os familiares são; enfrentemos com dinamismo e alegria os obstáculos da vida e assim, amando e servindo, haveremos de encontrar a felicidade que há muito tempo espera por nós.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Como Expressar...

Como expressar o que sinto por você?
Desespero-me constantemente buscando uma forma;
Um jeito;
Uma palavra.

Como expressar o que sinto por você?
No entanto não há palavras pra dizer o que é o amor;
Não há definição;
Só quem o sente sabe.

Como expressar o que sinto por você?
Um sentimento sem proporção;
Uma palavra curta “Eu te amo”;
Sinto que não é o bastante para dizer.

Como expressar o que sinto por você?
Talvez eu nunca encontre um caminho para isso;
Pois meu amor por ti cresce cada vez mais;
Daria o céu, a terra, o ar e o mar pra te ver sempre feliz.

Como expressar o que sinto por você?
Palavras são vazias tentando demonstrar esse sentimento;
Muitas vezes sem sentido;
Isso é o desespero de alguém apaixonado tentando dizer o que sente.

Como expressar o que sinto por você?
Como?
Dizendo mil vezes que você é tudo pra mim?
E porque não duas mil vezes?

Talvez você ache esses versos incoerentes;
Ou talvez você se identifique com eles;
Não há palavras, mas busco um meio;
Como expressar o que sinto por você.

insubstituível


“Um dia,quando você se achar muito importante!

Um dia, quando seu ego estiver no apogeu!

Um dia, quando você tiver plena certeza de que " não há ninguém melhor que você ".

Um dia, quando você achar que sua partida deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples.

Pegue um balde e encha-o de água até a boca.

Coloque a mão dentro, até o fundo.

Tire a mão e o buraco que ali permanecer terá o tamanho da falta que você fará neste mundo.

Talvez, você transmita alegria quando chega.

Talvez agite a água em profusão.

Mas, pare, e em pouco tempo verá que tudo ficou como então.

A intenção deste estranho exemplo é você fazer sempre o melhor possível, e sentir orgulho de si mesmo. Mas lembre-se: Não existe nenhum homem insubstituível."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Minha Filha


Apenas nesta manhã, eu vou sorrir quando vir o seu rosto, e rir mesmo
sentindo vontade de chorar.
Apenas nesta manhã, eu vou deixar você escolher o
que vai vestir, e sorrir e dizer o quanto você está ótima.
Apenas nesta manhã, eu vou deixar a roupa para lavar de lado, pegar você e leva-la ao parque
para brincar.
Apenas nesta manhã, eu vou deixar a louça na pia e deixar você
me ensinar am montar o seu quebra-cabeça.
Apenas nesta tarde, eu vou desligar o telefone e manter o computador fora do ar e sentar-me com você no quintal e soltar bolhas de sabão.
Apenas nesta tarde, eu vou gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar, quando você gritar e acenar para o carrinho de sorvetes, eu vou comprar um se ele passar.
Apenas nesta tarde, eu não vou me preocupar com o que você vai ser quando crescer.
Apenas nesta tarde, eu vou deixar você ajudar-me a assar biscoitos e não vou ficar atrás de você, tentando consertá-los.

Apenas nesta tarde, vamos ao mcdonald`s e comprar um maclanche feliz para cada um de nós, para que você possa ganhar dois brinquedos.
Apenas nesta noite, vou segura-la em meus braços e contar-lhe uma história sobre como você nasceu e como eu amo você.
Apenas nesta noite, eu vou deixar você espirrar a água do banho e não ficar nervosa, nem reclamar.

Apenas nesta noite, vou deixar você ficar acordada até tarde, enquanto ficamos sentadas na varanda contando as estrelas.

Apenas nesta noite, eu vou me aconchegar ao seu lado por horas e perder meus shows favoritos na tv.

Apenas nesta noite , vou passar meus dedos entre seus cabelos enquanto você ora, eu vou
simplesmente ser grata a deus por ter me dado o maior presente do mundo.

Eu vou pensar nas mães e pais que procuram por seus filhos perdido, nas mães e pais
que visitam a sepultura de seus filhos ao invés de suas camas, nas mães e pais
que estão em hospitais vendo seus filhos sofrerem sem que isto tenha sentindo e
gritando por dentro que não podem mais suportar isso.
e quando eu lhe der um beijo de boa noite, vou segurar você um pouco mais forte por um pouco mais de tempo. Então vou agradecer a deus por você e não pedir nada a ele, exceto
...mais um dia!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cristão


SER TUA

Ser tua e não te ter,
Te possuir sem te pertencer,
Nos amar sem nos entregar.
Ser Mulher sem demonstrar,
Nos gestos, no falar,
...mas no olhar,
A mais estranha forma de sonhar.
Quisera ser tua totalmente,
Sem reservas, sem receios,
Ser tua e me entregar,
E em teus braços me encontrar.

Um Minuto


Um minuto é muito tempo longe de você,
É muito tempo sem te ver,
É pouco tempo para te amar,
É menos ainda para te esquecer,
Um minuto sem você,
É uma eternidade, uma vida a padecer.

Um minuto não é suficiente,
Sem você fico carente,
Triste, com vontade de morrer,
Mas, se estás comigo,
Em um minuto tudo passa,
Fico alegre, contente, volto a viver.

Em um minuto, muito se pode fazer,
Correr, vencer, chorar, morrer;
Se estiveres perto, posso lembrar,
Amar, sonhar e sorrir;
Se estiveres longe, posso apenas
Chorar e pedir-te pra voltar.

Te desejo



Te desejo
um jardim todo florido,
um luar misterioso,
uma noite estrelada,
um pôr-de-sol inesquecível.

Te desejo
um sorvete de nozes,
chocolate quente no inverno,
suco de abacaxi com hortelã,
um brigadeiro de colher.

Te desejo
a esperança das crianças,
uma chuva refrescante no seu corpo,
aquele frio gelado
ao lado da lareira quentinha.

Te desejo
muitos sonhos realizados,
uma coragem de Hércules,
a esperteza de Dédalo,
a bravura de Davi.

Te desejo
o amanhecer mais lindo,
um dia repleto de amor,
a alegria dos pássaros,
o encantamento do beija-flor.

Te desejo
uma risada gostosa,
muitas lágrimas de alegria,
um abraço de urso,
um olhar de paixão.

Te desejo
um coração cheio de amor,
uma cabeça lotada de idéias,
a compreensão dos sábios,
a paixão dos amantes.

Te desejo
uma paz de espírito,
a paciência de um monge,
a inteligência dos melhores,
a vida por si só.

Tudo que eu desejo pra você
é o que já desejei para mim.
Benedictus Dominus Deus noster
qui dedit nobis signum

O corvo

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.


É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,


Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.


É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.


Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.


"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,


Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."


Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,


Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".


Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais


Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,


Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,


Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!


Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,


Libertar-se-á... nunca mais!

→ Fernando Pessoa

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Evangelho em nosso Lar.

-Em todos os tempos já vividos pela nossa humanidade, nunca se viu tamanha necessidade de harmonia familiar. Em todos os setores de nossas vidas, há tanto desequilíbrio gerado em parte pelas razões e porquês respondidos mas não aceitos. Há uma busca constante do superficial. A autodefesa instintiva ativada pelas necessidades interior do indivíduo se auto-afirmar. Circunstancias nos leva a busca sem critérios nas relações, sejam: trabalho, família ou na sociedade geral.
Tudo isso nos leva a crer que apesar do respeito que devemos a toda forma de defesa a este universo de coisas que está contribuindo para a desarmonia geral, só JESUS e seu Evangelho vivido a luz do dia é que pode ajudar em nosso reequilibrio. E como a família é a base de todo relacionamento em todos os níveis de uma sociedade, humildemente pedimos a todos que instituam em seus lares o hábito saudável de fazer o Evangelho, sabemos que algumas pessoas divergem da visão espírita, mas o Evangelho não é propriedade da doutrina Espírita, Jesus não ensina só aos Espíritas, Ele e seu Evangelho são para a Humanidade.
E qual família neste Planeta não está passando por transformações? Em qualquer das religiões as necessidades e carências são as mesmas, e Jesus sabe disso.
Hoje as amigas da irmã dor globalizou seu trabalho, em todos os lares elas já fizeram ou estão fazendo uma visita, e o único remédio é Jesus através da vivência do seu Evangelho, e por mais que respeitemos a irmã dor e suas amigas, não as queremos por perto. Por isso é que pedimos a todos os lares que façam o Evangelho, Jesus é compreensivo, Respeitará a forma de cada família fazer, o que importa é estar em contato com Ele junto à família.

Se precisarem aqui temos algumas dicas de como fazer.

O Culto do Evangelho não é um ritual de adoração. Trata-se de um momento que reservamos à prece e ao estudo dos ensinamentos de Jesus em nosso lar.

O Evangelho no lar é uma forma de reunir a família e ter um ótimo diálogo sobre suas atividades à luz dos ensinamentos de Jesus. É eficiente estímulo para o estreitamento das relações afetivas, promove segurança e paz, que garante equilíbrio e felicidade para todos.

Devemos escolher um dia e hora da semana onde todos ou a maioria possam participar.

O tempo de duração pode ser de 10 20 ou 30 minutos.

Se o telefone toca devemos atender e educadamente dizer que após o Evangelho retornamos.

Visitas inesperadas convidamo-as a participar.

Respeite sempre a opinião alheia e evite debates e discussões.

Pontos de vista conflitantes devem ser silenciados por respeito.

Inicio: prece simples pequena e espontânea pensando em Jesus.

Leitura do Evangelho: Aberto e lido aleatoriamente ou em seqüência.

Sobre o texto lido podem fazer comentários breves.

Se desejar pode utilizar água para ser fluidificada a critério dos participantes. A água será magnetizada também pelo som das palavras quando lidas com umildade.

Final: pensar em Jesus e emitir pensamentos positivos de paz, amor e Fé e fazer a prece como no inicio.

Se ninguém na sua família deseja participar, não há problema, faça o Evangelho "só" respeitando também a disciplina do dia e do horário, pois na verdade você estará acompanhado de diversos amigos espirituais que desejam aprender e reconfortar se com as palavras balsamizantes do Evangelho. Por isto é importante ler em voz alta (tom normal), pois nem todos os companheiros do plano espiritual podem captar seus pensamentos, e estes ficariam prejudicados com a leitura mental.


Caso você tenha crianças elas não só podem, como devem participar, pois temos a responsabilidade de evangelizar os pequenos, traçando assim roteiros seguros para o crescimento delas sob a luz dos ensinamentos de Jesus. Entretanto deve-se adaptar a reunião ao grau de compreensão das mesmas, para que elas possam participar compreender e se interessar por este momento. Além disso, deve-se estimulá-las a comentar o texto lido. Pode-se, por exemplo, substituir o Evangelho por um destes livros: Jesus no Lar, Alvorada Cristã, O Evangelho da Meninada, isso tornará a reunião mais atrativa as crianças.
Não há formula ideal para o culto do Evangelho no Lar, você pode fazer suas adaptações, o mais importante é não deixar de fazê-lo e envolver o maior número de familiares possível, evitando-se qualquer comportamento que leve a desarmonia.
Temos certeza, com adoção desta prática salutar, seu lar se transformará numa fonte de luz para você e sua família, sendo seu manancial de segurança em todos os momentos. E Lembre-se Jesus disse: "onde duas ou mais pessoas reunirem-se em meu nome, eu estarei com elas".

Muita paz!

Livros e Textos ( Espiritas)

KARDEC E O ESPIRITISMO, UMA TRAJETÓRIA DE LUZ
ESPÍRITA DE CORPO E ALMA
A CHAVE E A FÉ
A DOUTRINA ESPÍRITA
O TAREFEIRO
ESTUDANDO A OBSESSÃO
SEAREIROS DESAJUSTADOS
12 DICAS ÚTEIS (Para os tareferiros na área de doutrinação)
VALORES DOUTRINÁRIOS
APOMETRIA NÃO CONVÉM ÀS CASAS ESPÍRITAS
QUESTIONAR PARA SABER
TRAÇOS F. M. DE ALLAN KARDEC
A BEIRA DA CALÇADA
DO OUTRO LADO DO ESPELHO
DOUTRINA ESPÍRITA OU ESPIRITISMO
OS MÉDIUNS
PERISPÍRITO OU DUPLO ETÉRICO?
CENTROS DE FORÇAS (Chakras)
DESEJOS DE LIBERDADE
UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA
O PONTO DE VISTA
ATITUDES INOCENTES PREJUIZO INCONSCIÊNTE
A MORTE DE CADA DIA
A DEGENERAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA
A NOSSA LUZ PRÓPIA
A MULTIPLICAÇÃO DE PÃES E PEIXES
O BATISMO
A DOUTRINA ESPÍRITA
DEUS PROIBIU A PRÁTICA DO ESPIRITISMO
O PERDÃO INTEGRAL

TEMPO PARA TUDO
CAUSALIDADE E SALVAÇÃO
O QUE É SER CRISTÃO?
A LÍNGUA (NOVO)
AS TENTAÇÕES DO DIA DIA (NOVO)
A SALVAÇÃO DOS RICOS (NOVO)

A SANTÍSSIMA TRINDADE

Consciência Espírita

Allan Kardec afirmou certa vez, que os piores inimigos do Espiritismo estariam entre seus pares. Pode parecer declaração demasiadamente dura e radical, mas veio dele mesmo e ele sabia do que estava falando. Hoje, nesse mundo de tanta confusão, o Movimento Espírita se vê envolto em um emaranhado de parvoíces que deixam os espíritas sérios preocupados com o destino da doutrina no mundo. Custa-se a acreditar que uma filosofia tão racional e desbravadora possa ter gerado pessoas com visão tão estreita e engessada da vida.

Das duas uma: ou a Doutrina Espírita é defeituosa ou os espíritas não compreenderam ainda seu alcance moral. Sabendo-se da inverdade da primeira hipótese, resta-nos curvar à realidade da segunda. A prova disso está na forma como a Doutrina é hoje praticada nos centros espíritas do país inteiro, e réplicas perfeitas no exterior (principalmente em Portugal e nos Estados Unidos). Aqui com raras exceções no interior dos estados, "formando" adeptos que de espíritas só têm o nome. Consideram-se doutos em Espiritismo sem nem terem lido as obras básicas, mas algumas literaturas acessórias, psicografadas ou não e alguns cursos ministrados pela elite federativa. Ler é uma coisa, estudar, entender e compreender é outra bem diferente.

Vislumbrando as dificuldades pelas quais poderia passar o Espiritismo, advindas da falta de maturidade do homem, Allan Kardec tratou de deixar diretrizes que pudessem garantir a unidade de vistas dentro do pensamento doutrinário, bem como sua expansão com segurança. Idealizou um Comitê Central que funcionasse de forma democrática e o Controle Universal dos Espíritos para as revisões periódicas na doutrina (a cada 25 anos), de modo que alguns parasitas não cristalizasem o pensamento doutrinário e não se perdesse no tempo e pudesse acompanhar a evolução do planeta. Nada disso foi seguido pelos que supostamente fizem a história espírita.

Os espíritas "modernos" parecem desconhecer tal coisa, e se conhecem não dão a menor importância, pois defendem idéias esdrúxulas e contrárias aos fundamentos kardequianos. Essas idéias infiltram-se com facilidade em nosso meio, porque encontram o terreno fértil da ingenuidade e da falta do estudo que faz com que tudo se aceite sem exame, sem critério. É tempo de mudanças. O milênio terminou e se iniciou uma nova fase para o planeta. Os centros espíritas precisam se preparar para amparar o homem dentro de uma filosofia de vida moral, mental e emocionalmente melhor, mais justa e mais plena de compreensão das coisas divinas.

Para isso, necessita de espíritas sérios, que compreendam o verdadeiro sentido do Espiritismo, que possam trazer para dentro das casas espíritas uma nova ordem de práticas e metas, formando verdadeiramente homens de bem. Que possam retirar dos centros tudo o que não serve para a edificação do ser. Enfim, mostrar aos fariseus modernos a verdadeira face da Doutrina Espírita como agente modificador da humanidade e não como instrumento de gloríolas, de mera promoção pessoal e fábrica de fantasias.

As casas espíritas, inspiradas pelo espírito de sistema, optaram por navegar nas águas rasas do conhecimento, na superficialidade dos ensinos exarados das obras psicografadas de qualidade duvidosa. É comum, muito comum os espíritas saberem de cor as histórias romanceadas das vidas de personagens habitantes das colônias transitórias, mas não sabem sequer de onde surgiu a doutrina que professam. Espalhou-se no meio a idéia de que a leitura das Obras Básicas é muito difícil, melhor fazer um cursinho federativo, ou é melhor que se comece lendo romances e livrinhos de histórias fantasiosas sobre a vida espiritual, que só convencem mentes imaturas e sem senso de racionalidade.

O resultado disso é que quando a pessoa se interessa de fato pelo estudo da Doutrina, já se embrenhou num mundo irreal, já poluiu sua mente com leituras inadequadas e atrapalhadas, tornando-se muito mais difícil à incursão no conhecimento real do Espiritismo e atrasando sobremaneira o avanço da criatura na estrada da compreensão. Os conceitos que já se formaram em sua mente são de complicada reestruturação, e haja tempo para se formar outra mentalidade. São pessoas com um nível de fantasia tão grande acerca da vida terrena e espiritual, que misturam conceitos espíritas com outras doutrinas, terapias alternativas, auto-ajuda, auto-amor e tudo o que pode fazer uma grande confusão nas idéias.

É provado que quanto mais longe a pessoa está dos centros espíritas, mais fácil ela compreende os ensinamentos. Sim, e não é exagero. Mas é sem dúvida um paradoxo. Essa realidade é constatada pela nossa experiência. Observando varias casas e seus métodos, nos deram bem o diagnóstico de situações dramáticas existentes nas casas espíritas. Ou seja, os estudos são escassos, e quando existem são realizados pelos que têm pouco preparo, e que por sua vez, se "preparam" lendo Luiz Sérgio, Hernani T Santana, Patrícia, Lúcius, ou jornais e revistas espíritas já viciados com o espírito corporativista. Não desmerecemos a nobrezas da contribuição destas pessoas na compreensão geral da Doutrina, mas tais conceitos, pouco devem ser tomados como referência, mas que infelizmente é o que acontece neste combalido Movimento.

Os que começam os estudos das obras básicas, levam anos de leitura e custa a compreender a essência da Doutrina, por estarem envolvidos num pernicioso espírito de fantasia, idolatria e acima de tudo num grande equívoco acerca do conhecimento espírita. Mas, perguntamos, onde está o erro? Sabe-se que grande parte dos espíritas do país estão nas classes mais favorecidas intelectualmente. Então, qual a dificuldade? O problema está exatamente na maneira como o sistema está sendo estruturado e politicalizado. Deixando de lado as orientações do Codificador do Espiritismo, desde o início formou-se a industria dos cursos um clima propício à fomentação do irreal, da fantasia esdrúxula transformando-o em Doutrina igrejeira. As obras básicas não são apresentadas para o iniciante, mas sim um curso disso ou daquilo ou seja conhece-se o pensamento de Kardec só através de pessoas que nem sempre conhecem a Doutrina Espírita.

É hora de se fazer algumas reflexões em torno dessa situação. A Doutrina Espírita, na verdade, tem sido uma grande desconhecida nos centros espíritas. O que se ensina está muito longe da realidade. Enquanto se estiver dando importância às histórias contadas pelos oradores de cátedra, que divulgam suas próprias experiências ou as daqueles que escolheram como ídolos, não se chegará à compreensão do que seja a Doutrina dos Espíritos. Bom lembrar que a Codificação é o pensamento do Espírito de Verdade, enquanto as obras da literatura acessória são opiniões de Espíritos, que embora tenham seu valor, não podem ser tomadas como parâmetro para quem deseja adentrar no conhecimento espírita, quanto mais se aprofundar em seu estudo.

O problema é grave e merece atenção dos que estão alerta para as mudanças que se avizinham. Os centros espíritas, em sua maioria, não estão em condições de amparar, com o espírito de fraternidade, racionalidade e disciplina que tanto ensinou o Mestre lionês. Estão envoltos na grande ilusão que caracteriza o tempo atual e que avassala a sociedade como uma doença crônica que mina as resistências do organismo para só então se mostrar quando já causou conseqüências danosas e, por vezes, irreversíveis. O prejuízo causado pela doutrina de superficialidade ensinada pelo sistema oficial e perpetrada pelos seus representantes em congressos, encontros e seminários de toda natureza é enorme e não se pode mais fechar os olhos a essa realidade sob o pretexto da caridade. Caridade maior é desmascarar a hipocrisia, a idolatria e o atraso decorrentes do espírito de fascinação que envolve a maior parte do Movimento Espírita deste e de outros países.

É bastante conhecida a influência que as elites exercem nos diversos setores da sociedade e, como não poderia deixar de ser, também na área da religião. Com suas idéias de cunho puramente humano, elas modificam o verdadeiro sentido dos textos, moldando-os segundo as próprias conveniências. A história é testemunha deste fenômeno.

No movimento espírita de uns anos para cá, vêm se observando mudanças de práticas, hábitos e pensamentos em torno do Espiritismo. Inverteram o papel da casa espírita. Muitos núcleos foram ironicamente transformados em verdadeiros centros de assistência social, com graves prejuízos à obra libertadora do Espírito. Atendendo talvez as intenções dos confrades políticos, a quem cabe realmente esta obrigação por direito de berço.

A profunda falta de respeito as nossas origens culturais, levaram os pretos velhos que arduamente lutaram na implantação da Doutrina no Brasil, sofrendo todos os tipos de perseguições político-sociais, a quem devemos honrosamente reverenciar, a serem excluídos e espezinhados literalmente colocados para fora das casas Espíritas.

A Doutrina do Consolador, promessa feita pelo Cristo Jesus aos homens, vem sendo interpretada de forma equivocada, sem qualquer baliza racional. Os responsáveis por esta conduta são membros das elites que acabaram assumindo postos de comando nas federações e casas espíritas, formando grupos políticos que só participam quem tem alto cargo político-empresarial. Embora seus pensamentos sejam relativamente úteis, quase sempre trazem o cunho das idéias humanas. Amam as gloriolas sociais, os títulos e o sentar nos primeiros lugares da festa.

Vê-se no movimento espírita uma poderosa influência deles, que podemos considerar os "doutores" do nosso tempo. Semelhante ao que ocorreu no passado, estas pessoas estão interpretando os ensinamentos dos Espíritos à luz do próprio conhecimento e dos interesses pessoais. As personalidades transitórias vêm sendo cultuadas como faziam os Fariseus dos tempos do Cristo. Alguns jornais espíritas, editados por Federações, são verdadeiros templos de vaidades, onde se deleitam orgulhosos escritores, oradores e médiuns. A maioria dos congressos são meros acontecimentos sociais e políticos, onde brilha o culturalismo vazio daqueles que pomposamente dirigem o sistema.

O sistema de pensamento e investigação desenvolvido por Allan Kardec é o grande ausente no Movimento Espírita. No final de sua vida, o Codificador estava só. Alguns detratores seus, que se diziam espíritas, afirmavam que ele queria apoderar-se da verdade e se fazer dono do Espiritismo. Jean Baptiste Roustaing e seus seguidores estavam entre eles.

Pouco antes de desencarnar, o Codificador começou a preparar instruções para salvaguardar o movimento nascente de falsas interpretações. Não chegou a terminar seu trabalho. Quando se lê seus últimos apontamentos, nota-se, com tristeza, que suas preciosas instruções sobre a condução do Movimento Espírita jamais foram seguidas por seus adeptos. Bom número deles sequer conhece suas obras, instrui-se em livros subsidiários nem sempre idôneos e, freqüentemente, é vítima de Espíritos enganadores.

A explícita vaidade que arrasta os incautos aos palcos dos aplausos fáceis, afastando-os da condição de humildes servos, pois que não trazem no corpo as marcas do íntimo trabalho de renovação moral em direção a Jesus. Essas marcas são de sacrifícios e renúncias, e não de glórias mundanas; são de humildade e não de exaltação; são de sinceridade e não de hipocrisia, lisonja e soberba; são de abnegação, coragem, altruísmo e perseverança. Somos os trabalhadores do Mestre Jesus. Examinemos a nossa consciência e procuremos identificar essas marcas em nós. Certamente teremos dificuldades em encontrá-las, pois para encontrá-las teremos que estudarmos.

Hoje os trabalhadores da seara espírita geralmente julgam-se detentores de muitas luzes. Comportam-se como se escolhidos fossem para desempenhar sublime missão e, considerando-se seres especiais, preocupam-se muito pouco com seu aprimoramento, o que leva muitos a trilhar por caminhos tais que, no mais das vezes, nada de edificante produzem, tornando-se estéreis como a figueira seca.

A Doutrina Espírita, sendo o Consolador prometido por Jesus, trouxe de volta as lições do Mestre, a simplicidade dos núcleos, onde a mensagem divina era ensinada pela inspiração dos Espíritos de Deus. As casas espíritas necessitam reencontrar esse caminho. São elas, através de seus ensinamentos, que poderão despertar as criaturas ao conhecimento da verdade.

O trabalhador espírita, verdadeiramente compenetrado do seu dever, deverá zelar pela seriedade do seu trabalho, entendendo que Jesus só precisa de homens de bem para desenvolver a sublime tarefa de transformação do planeta. Entretanto, enquanto permanecermos enclausurados em castelos de fantasia, enfeitando os centros espíritas com plantas que o Pai celestial não plantou, enquanto não compreendermos o quão pequenos somos diante do poder e sabedoria divinos, infelizmente estaremos caminhando na contramão. E certamente necessitando da mesma reprovação que Paulo fez aos Coríntios há dois mil anos.

Mudar essa mentalidade vigente, conduzindo parte desses seguidores de Allan Kardec ao encontro das instruções do Codificador do Espiritismo, é tarefa urgente. Espera-se que os espíritas sérios reúnam forças em torno desse ideal. Hoje, há diversas pessoas dentro e fora do país que buscam restabelecer essa base doutrinária. Urge estimular os centros espíritas a se ajustarem conforme as orientações da Codificação, fazendo com que se instale neles o gosto pelo estudo, pelo raciocínio e pelo trabalho metódico, faz-se necessário criarmos normas disciplinares, para a admissão e selecionarmos candidatos interessados em ingressar no estudo para humildemente servir na seara do Jesus.

As obrigações fundamentais da vida espírita, o esforço constante para conhecer-se, o estudo regular da doutrina para o desenvolvimento do raciocínio lógico, foram substituídos por preocupações de somenos importância. O assistencialismo tornou-se a principal tarefa dos seguidores de Allan Kardec. Pseudo-professores e falsos líderes semearam no terreno filosófico as duvidosas sementes de Espíritos enganadores, chegaram até ao movimento pelo discurso polido dos intelectuais.

O clima de fascinação que tomou conta do movimento espírita, dando importância excessiva e perniciosa a médiuns e ou oradores, que estimulados pela vaidade e exaltação da personalidade, brilham mais que a própria mensagem em suas aparições públicas.

Há hoje uma natural falta de coragem de grande parte dos formadores de opinião, dirigentes, líderes e jornalistas, em posicionar-se sobre posturas, práticas e atitudes discordantes com a coerência dos ensinos de Jesus, de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores.

A irracionalidade criou o espírito de exclusão que tomou conta do movimento espírita impedindo as pessoas de pensarem com seus próprios recursos, exercitando a crítica construtiva e necessária em torno de questões morais e doutrinárias, que considerarem fora do bom senso e da racionalidade. Somente quem fez a "faculdade espírita" é que pode tecer comentários. Criou assim, o separatismo, e com isso a idéia de posições inatingíveis pelo cidadão simples, uma espécie de "vaticano espírita" onde a plebe só serve para ouvir a rotatória e taxativa ciranda melodramática de parábolas evangélicas impossíveis de serem naquela forma colocadas em prática, mas onde oradores elitizados, se deleitam justificando sua "missão" no mais absurdo igrejismo espírita.

A evidente e talvez irreversível desagregação do sistema espírita da sua forma original, segue sustentado na ilusão de uma unificação que só existe em torno da instituição que o representa oficialmente (FEB e federativas estaduais), e não em torno dos ideais do Cristo Jesus e Kardec.

A FEB e muitas afiliadas estuda, edita e insere na sua grade de trabalhos e das casas associadas e também divulga a obra que têm como principal marca derrubar teses kardequianas racionais sobre a origem de Jesus e dos homens em geral: Os Quatro Evangelhos de Roustaing. Um dos maiores inimigos do Espiritismo e detratores dos trabalhos de Kardec.

O pensamento de Roustaing, que nada mais é que o espiritismo católico representa hoje um sistema fortemente alicerçado por entidades espirituais que o alimenta, infiltrado com sutileza na conduta de muitos espíritas e na grande maioria das obras literárias existentes no meio.

As elites adoram a troca pública de amabilidades, uma espécie de doença moral da nossa época. Paulo disse em sua segunda carta a Timóteo que nos últimos tempos haveria criaturas amantes de si mesmas, soberbas, desobedientes à Lei. Com aparência do bem, mas sem a eficácia dele. Entre nós, multiplicam-se esses valores. É a decadência dos que seguem a revelação transmitida pela industria do cursismo espírita.

O trabalho dos centros espíritas está entregue às interpretações de cada dirigente que, bem ou mal, tenta a custa de suor e lagrimas fazer a casa cumprir com suas tarefas. Nunca tivemos um sistema lógico e objetivo a nível nacional ou internacional, que pudesse formar dirigentes e trabalhadores produtivos, com reais condições de servirem às necessidades da Seara. Um amadorismo pueril está presente em toda à parte. A prática doutrinária brilha em letras, discursos e obras materiais, mas em realizações espirituais e objetividade, mostra-se extremamente pobre.

Kardec nos esclarece e com o Espiritismo nos ensina sobre uma lei que a tudo governa: a lei da evolução. É um fato inegável o de que todos nós estamos em constante mutação buscando o progresso. Tomando como base esta lei, Allan Kardec traçou a linha de conduta do verdadeiro espírita, para que todos se esforçassem constantemente para dominar suas más inclinações. Ora, só podemos lutar contra uma tendência ruim se tivermos consciência dela. Para tanto, temos que nos conhecer. Daí surge à necessidade do autoconhecimento, para se saber dos próprios defeitos e só conseguimos isto através dos estudos das obras básicas, o que muito raramente se vê nas casas espíritas, e depois, da vivência para corrigí-las.

Allan Kardek dizia que uma sociedade é um ser coletivo e que todos os princípios aplicados a uma pessoa poderiam ser igualmente aplicados a ela. Em razão disso, estamos propondo que dirigentes e trabalhadores façam uma sincera avaliação das atividades de suas casas espíritas e que tomem providências para melhorá-las. O movimento espírita vive em estado de apatia doutrinária. Há muito pouco interesse e resultados em torno dos estudos e das práticas relativas ao Espiritismo. Os centros se distanciaram de suas finalidades básicas, dando origem a um vazio que se torna mais patente a cada dia. A Doutrina é o renascimento do cristianismo primitivo e, para bem compreendermos as finalidades do centro espírita, devemos examinar o tipo de trabalho desenvolvido pelos Apóstolos e pelo próprio Allan Kardec.

Todos temos consciência que a obra do Espírito fere mortalmente os interesses terrenos. Entre nós espíritas, houve um grave descuido do "vigiai e orai", ensinado pelo Mestre. O mundo agiu e nós fizemos pouco para impedi-lo. Hoje, não é tempo para a destruição de livros, nem para a perseguição de pessoas, mas queremos chamar a atenção para os métodos hipócritas que existem pelos quais os simples podem ser enganados.

Onde a seriedade da desobsessão?
Onde a formação de médiuns sérios, capazes?
Onde o comitê da Ética e a moral nos estudos?
Onde o Controle Universal dos Espíritos?
Onde a ascendência moral que transforma pela palavra os que se perderam na vida?
Onde está o estudo do pensamento e da história em busca da verdade?

Que falta nos faz KARDEC!

Falta-nos o ânimo dos cristãos primitivos, dos espíritas legitimamente kardequianos. Não é possível continuarmos ouvindo oradores realizarem polidos discursos ufanistas de felicidade, enquanto a humanidade agoniza na mais absurda ignorância e pobreza espiritual, ao lado da instituição Máter do Espiritismo. Continuarmos, assistindo às tolas discussões filosóficas em torno da doutrina de Roustaing ou da supremacia da Federação Espírita Brasileira sobre os espíritas do mundo. É chegada a hora dos espíritas sérios pensarem em reunir forças em torno dos ideais de Allan Kardec, de modo a preservarmos sua viva mensagem nos enviada pelo Mestre Jesus.

O movimento espírita tornou-se um meio contaminado por idéias e práticas estranhas, vindas das mais variadas vertentes do pensamento humano. Hoje grande parte das idéias divulgada pela FEB é a expressão do pensamento católico roustainguista, portanto, a antítese do pensamento kardequiano. A Federação Espírita Brasileira responsável oficial pelo sistema espírita Brasileiro, não seguiu as orientações do mestre Allan Kardec, resultando daí um movimento sem organização e controle devidos.

Para o iniciante, a palestra e o estudo, é a nosso ver depois do exemplo vivo, a mais importante forma de se ensinar Espiritismo. Através do diálogo, acontece as exposições dos fundamentos da doutrina nas reuniões públicas, os espíritos nos brindam com intuições amorosas a luz do Evangelho, com técnica, razão, delicadeza, sentimento, simplicidade e calcados pela ascendência moral.

O momento atual, exige do espírita muita responsabilidade.

Pensem nisso!

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade."

"Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei".

"Todo efeito tem uma causa; todo efeito inteligente tem uma causa inteligente; a potência de uma causa está
na razão da grandeza do efeito".

"Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem também uma causa primária. É a inteligência superior a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe".

"Reconhece-se à qualidade dos Espíritos pela sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a moral mais pura; é concisa e sem palavras inúteis. Nos Espíritos inferiores, ignorantes, ou orgulhosos, o vazio das idéias é quase sempre compensado pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade num Espírito".

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações".

"Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ela a aceitará".

"Melhorados os homens, não fornecerão ao mundo invisível senão bons espíritos; estes, encarnando-se, por sua vez só fornecerão à Humanidade corporal elementos aperfeiçoados. A Terra deixará, então, de ser um mundo expiatório e os homens não sofrerão mais as misérias decorrentes das suas imperfeições".

"Onde quer que as minhas obras penetram servem de guia, e o Espiritismo é visto sob o seu verdadeiro aspecto, isto é, sob um caráter exclusivamente moral".

"Pelo espiritismo a humanidade deve entrar em uma nova fase, a do progresso moral, que é a sua conseqüência inevitável".

"Antes de fazer a coisa para os homens, é preciso formar os homens para a coisa, como se formam obreiros, antes de lhes confiar um trabalho. Antes de construir, é preciso que nos certifiquemos da solidez dos materiais. Aqui os materiais sólidos são os homens de coração, de devotamento e abnegação".

Se souber de quem são estas palavras, tire suas próprias conclusões .









♫ ♪ - Como é grande o meu amor
Por você.

E não há nada prá comparar, ♪ ♫
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor
Por você.

♫ ♪ Nem mesmo o céu,
Nem as estrelas,
Nem mesmo o mar
E o infinito não é maior
Que o meu amor,
Nem mais bonito. ♪ ♫

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor
♫ ♪ Por você.

Vc


O Melhor sentimento


domingo, 14 de novembro de 2010

Shania Twain - From This Moment On

Deste Momento Em Diante

(Eu juro que eu sempre estarei ao teu lado
Eu daria qualquer coisa e todas as coisas e eu sempre te cuidarei
Na fraqueza e na força, na felicidade e tristeza
No melhor, no pior, eu te amarei a cada batida do meu coração)



A partir desse momento, a vida começou
A partir desse momento, você é o único
Bem ao teu lado é onde eu pertenço
Deste momento em diante



A partir deste momento, eu fui abençoada
Eu vivo somente para sua felicidade
E pelo seu amor eu daria meu último suspiro
Deste momento em diante



Eu dou minha mão para você com todo o meu coração
Eu mal consigo esperar para viver minha vida com você, mal consigo esperar para começar
Você e eu nunca nos separaremos
Meus sonhos se tornaram realidade por causa de você



A partir deste momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isso
Não há nada que eu não daria
Deste momento em diante




Você é a razão pela qual eu acredito no amor
E você é a resposta às minhas orações aos céus
Tudo que nós precisamos é só de nós dois
Meus sonhos se tornaram realidade por causa de você



A partir desse momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isto
Não há nada que eu não daria
A partir deste momento
Eu vou te amar enquanto eu viver
Deste momento em diante.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

47 Dias Sem Você .....


Dudu...

Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a
minha saudade, como um dever do meu amor por você ;
Longe de ti, o meu coração se esvai, e, aos poucos, se perde dentro de tua saudade. E fico perguntando como pode ter ido tão cedo nos deixando cheios de saudade.

A saudade é um sentimento do coração que vem da sensibilidade e não da razão,por isso entender não me faz aceitar a saudade que sinto de você.
Saudade é um afeto, excelso amor, o melhor amor e o mais incorruptível que o passado nos herda.
Saudade é uma coisa que não tem medida, é um vazio que a gente só pode preencher com a lembrança, lembrança de todos os momentos que passamos ao seu lado
Saudade é o passar e o repassar das memórias antigas ou não tão antigas assim.

Pra mim você sempre será o gigante que guarderei eternamente nas minhas memorias e no meu coração.
Gigante sim.Porque você é do tamanho que eu te vejo e não do tamanho da tua altura e como você sempre dizia : Não importa o tempo da amizade e sim a intensidade. E você pode ter certeza que te gosto e te sinto com a mesma intensidade de sempre.

Carol

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?


Que desafio, hein?
"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)

Meu Deus, me dê a coragem



Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. Me dê a coragem de considerar esse vazio como uma plenitude. Faça com que eu seja a Tua amante humilde, entrelaçada a Ti em êxtase. Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala. Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo. Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços meu pecado de pensar.

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre

"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas,
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."

ISSO É MUITA SABEDORIA

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer

Declarações de amor: 10 sugestões para você surpreendê-la


O que faz um bom presente ou uma boa declaração é uma mistura de personalização (quanto mais único, melhor), poesia (tem de significar algo além de si mesmo) e inserção na vida da pessoa amada (realização de um desejo antigo, por exemplo). Além disso, se a declaração levar algum tempo e fizer com que você se transforme no processo, aí sim o outro transbordará de felicidade. Listo abaixo algumas sugestões que contemplam um ou mais desses quatro itens: personalização, poesia, inserção e transformação. Algumas já fiz, outras ainda não. As sugestões se adequam a homens e mulheres. Para facilitar, porém, direcionei minha linguagem ao público masculino. Deixem suas sugestões nos comentários para enriquecer essa lista!

1. Jantar em silêncio
Conduza-a por um jantar em silêncio repleto de respirações, olhares e toques. Não faça em casa: o ideal é que seja em público, em um restaurante mesmo. Leve um bloco de notas para que vocês se divirtam com bilhetinhos entre si. Ficará ainda mais gostoso se vocês não pronunciarem nenhum som e usarem bilhetinhos até mesmo com o garçom. Não tenham medo do (inevitável) ridículo. E leve a brincadeira a sério, caso contrário a vergonha dela será maior do que a diversão. Ah, você pode ousar até mesmo no simples ato de marcar o encontro…

2. Audiotour pela cidade
Fiquei fascinado com esse projeto da Mostra SESC de Artes de 2007. Um percurso de uma hora no qual as pessoas são guiadas por um MP3 Player e caminham por vários locais da cidade em busca da resolução de um mistério policial. Por que não fazer isso com sua mulher? Escolha um local, vá até lá para se certificar, volte, abra o Google Maps e use o Audacity para gravar as orientações. Você pode deixar algum presente escondido debaixo do banco de uma igreja, fazer o percurso acabar em um restaurante com você dentro, em um motel ou em uma loja na qual todas as atendentes já estão avisadas: “Olha, eu deixo pago e ela compra o que ela quiser dentro desse valor, pode ser?”.

3. Blog secreto
Use os serviços gratuitos do Wordpress ou do Blogger para criar um blog privado (em ambos, há a opção de não deixá-lo público) e comece a escrever com bastante freqüência sobre sua relação com ela. Relate sensações, percepções e pensamentos que não contou na hora. Descreva em detalhes a noite passada. Escreva para você mesmo, para ela, para o mundo. Alterne discursos com a idéia de que ela acessará o blog depois de algum tempo – é isso que difere essa sugestão de uma outra mais simples que descrevi há algum tempo. A declaração pode durar um mês ou um ano, você decide. Já imaginou um presente assim de 10 anos? É claro que você corre o risco de levar um pé na bunda antes de revelar o blog… Ainda assim, você terá treinado um amor desprendido de expectativas, que se declara sem sequer precisar que o outro nos ouça.

4. Dança de salão às escondidas
Essa é simples: sem que ela saiba, matricule-se em um curso de dança de salão. Diga que seu chefe inventou reuniões semanais ou simule qualquer situação do tipo. Para acelerar seu aprendizado, escolha apenas um ritmo. Salsa e gafieira são ótimas pedidas. Tango já será mais complicado se sua mulher não tiver experiência alguma. Depois de uns 6 meses, vá com ela a um lugar que toca o que você já sabe e convide-a para dançar. Atenção: essa sugestão não é recomendada para mulheres! É muito provável que o homem sinta-se constransgido por não conseguir acompanhar e ainda por cima fique nervoso ao saber que sua mulher ficou esse tempo todo dançando com outros. Parece machista, mas é muito mais fácil uma mulher inexperiente ser conduzida por um bom cavalheiro do que um homem iniciante dançar com uma dama treinada.

5. Os dias da semana
Um presente para cada dia da semana. Na segunda, ela desfrutará de um, na terça de outro, e assim por diante. Quinta-feira pode ser um livro de poesia, sexta-feira uma calcinha quase transparente, sábado um sabonete de menta… O presente é menos importante do que a idéia de acompanhá-la em seu cotidiano, expandindo sua presença na vida de sua parceira.

6. Transformação
Pare de fumar, coma menos, faça musculação, abandone a raiva ou o orgulho, medite, aprenda alguma coisa, desaprenda várias outras… Transforme-se para ela, deixe que sua vida se torne um presente a ser lentamente degustado por sua mulher. Porque presente bom não se dá, se oferece. Para conseguir tais transformações, use toda aquela energia e potência que surgia bem no início da relação, quando você queria sexo e fazia de tudo para levá-la para a cama, lembra? Você passava dias inteiros planejando noites inesquecíveis, se vestia bem, comprava presentes, dirigia por horas seguidas, abria portas, perguntava “Está frio demais aqui dentro?”, e tudo aquilo que um homem presente e atento faz. A potência que deseja sexo é a mesma que deseja amar. E amar é isso: agir a favor da felicidade do outro.

7. Agenda
Compre uma agenda e a preencha inteira, dia após dia, com anotações, declarações, lembranças (“Nesse dia, há dois anos, nós fizemos…”), coisas que você quer fazer com ela em tal dia, conduções (“Ouça agora essa música…”), loucuras, propostas e insights. No início de janeiro, entregue e peça que ela use como uma agenda convencional e também como uma forma de dialogar com seus escritos.

8. Album erótico
O processo, não o resultado, é a melhor parte dessa declaração. É gostoso pedir as poses, olhar, fotografar, beijar, deixar a câmera cair, editar, imprimir, montar, entregar… Tire fotos de ângulos improváveis, use o Photoshop e faça surgir uma mulher que nem você conhece. A nudez é opcional. Você pode mostrar para ela enquanto edita ou somente ao final. Você pode pedir para que ela faça poses ou pode fazer tudo em absoluto segredo (enquanto ela dorme, por exemplo).

9. Mestre-cuca
Assim como o curso de dança de salão proporciona uma noite de giros e pernadas, um curso de culinária pode promover alguns jantares deliciosos. Escolha o tipo e se matricule: tailandesa, japonesa, árabe, francesa… Tudo em segredo para a grande surpresa, claro.

10. Outra luz na Avenida Paulista
É uma pena que não consegui fazer essa declaração! Preparei tudo, escrevi, planejei… Mas sabe quando a temperatura muda abruptamente? No dia escolhido, a logística não permitiu; no seguinte, já não havia mais espaço. Com declarações, o momento é talvez o mais importante de todos os fatores. Uma mesma ação pode causar prazer ou desconforto, dependendo da temperatura da relação.

A idéia é usar um vasto espaço público significativo para o casal e fazer dele um ambiente imersivo para o amor. Escreva um texto e divida-o em vários cartazes (poucas palavras por cartaz e reticências). Vá ao local no fim da tarde. Leve algum tipo de cola ou fita adesiva. Planeje um percurso e saia colando cartazes em locais protegidos e estratégicos. Marque de encontrá-la em algum lugar perto do início do percurso (após o pôr-do-Sol), invente algum programa que justifique uma caminhada e conduza-a pelos cartazes usando uma lanterna. Peça a ela silêncio e vá lentamente focando cada um dos cartazes.

No fim, você pode deixar as últimas palavras por baixo da sua camiseta (e apontar a lanterna para si próprio) ou simplesmente apontar para o céu – depende do texto, dos caminhos do seu amor por ela. Eu escolheria a Avenida Paulista e deixaria também alguns cartazes perdidos em arbustos ou dentro de alguns locais (prateleiras ou bancos na livraria Cultura, por exemplo). Seria sábado à noite, com muito movimento e vida ao redor. Como perdi minha chance, ofereço a idéia para que outros possam fazê-lo. O que importa não é quem faz, o que importa é a abertura impessoal que brota disso.

Para quem quiser pedir em casamento, há um outro fim para essa declaração. Converse com umas 20 pessoas (estranhos, se tiver coragem e dinheiro, ou amigos) e peça para que elas fiquem no final do percurso com cartazes em mãos, todos com a mesma pergunta: “Quer casar comigo?”. Eles serão a sua voz, uma expansão de seu corpo. Após a caminhada com o texto preparatório, você chega com sua mulher e dá um sinal: todos se agrupam de repente e mostram os cartazes. Serão 20 “Quer casar comigo?” direcionados a ela! Aí basta se ajoelhar, tirar a aliança do bolso

O Papai Chegou ♫♪

Revolução dos Cravos