quarta-feira, 24 de julho de 2013

Iemanjá

Dia: Sábado
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá
Yemonjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o Bori.
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.
A energia de Yemanjá juntou-se a Orugan. Dessa interação nasceram diversos omo- Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá é a própria água, suas lágrimas transformaram transformar num rio que correu em direcção ao oceano. Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.
Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afectiva para manter os filhos sempre perto de si. É considerada a mãe da maioría dos Orixás de origem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Yemonjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Yemonjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. Põe à prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança. Elas costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias há sempre um filho de Yemonjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Yemonjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. As mulheres, por exemplo, acabam por ficar com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos. São extrovertidos e sabem sempre de tudo (mesmo que não saibam).
iemanja_carybe
São 7 as qualidades, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais (independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não haver consenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal como fazemos com todos os outros. Yemanjá rege a inteligência humana por isso tem o título de Iyá Orí.
QUALIDADES
Yemanjá Asagba ou Sobá: Ligada a Airá, lufã e Orunmilá, fia algodão, usa corrente de prata no tornozelo, carrega abebé e sua energia é a espuma branca do mar e rio, veste branco com prata.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, ligada a Nanã, veste branco aperolado.
Yemanjá Iyá Odo – Vive as margens dos rios, ligada a Oxun e suas peculiaridades.
Yemanjá Iya Awoyò; : É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, Oxumarê e Xangô,  Veste branco perolado e cristal, responsavel pelas marés.
Yemanjá Malèlèo ou Maylewo: Esta Yemanjá vive nos grandes lagos, tímida, não se pode tocar no rosto do Iyawò, veste verde claro ebranco parateado.
Yemanjá Iyá Ógunté: Mãe do rio ógun, esta Yemanjá guerreira usa espada e tem ligação com Ogun e Oxaguian, carrega abebé, veste azul claro e Branco perolado.
Yemanjá Sessu,  Iyasessu:  Voluntariosa e respeitável, ligada a Babá  Olokun,  vive nas águas agitadas da costa e come inhame, suas contas são verdes translúcido, veste verde e branco.
Teremos ainda outras Yemanjás com nomes, títulos e cultos extintos:
Yemanjá Olossá ou Oloxá: Ligada a com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado, não há iniciados no Brasil.
Yemanjá Iya Massê: que é a mãe de xangô
Yemanjá Iyakú,Iya Atará Mobá , Iya Ewá, Iyá Tapá, Iya Tonà,etc.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Peitão Umbilical

amamentar 4[1]

Adoro ir às consultas pediátricas do Bento. São minha oportunidade de falar sem parar nele, medi-lo, pesa-lo e seguir com as suas evoluções. Consulta pediátrica tem sempre uma sensação de “o que faremos agora?”


Na última, meu maior questionamento continuava a ser o sono e sua alimentação. Será que é fome? – me pergunto. Me queixei da amamentação. Não paro de emagrecer (que palhaçona que eu sou, não é? Há 7 meses me sentia a Aretha Franklin e, agora, reclamo estar que nem a Gisele Budchen. Hãm Hãm). “Lilia, qualquer dia essa criança suga meu peito e sai meu cérebro no conteúdo!” Chegamos à conclusão de que testaríamos um leite de arroz com amêndoas batido com frutas umas 22hs (caso ele acorde esse horário). Depois disso, só peito.
Eu sabia que alguma hora esse questionamento viria, só não esperava minha reação.
- Você quer parar de dar o peito, Fê?
-Não! – ela sorriu. Não tô pronta!
Ficou claro pra mim. Foi bom. Mesmo que reclame, mesmo que no fundo almeje uma libertação, quero continuar. No geral, meu desejo é continuar amamentando. Eu questiono pra fora, mas dentro está tudo certinho, combinado. Bento morde meu peito. Bento faz carinho no meu rosto. Bento vem esganado para mamar. Bento revira os olhos mamando. Bento chora para mamar. Bento sorri enquanto mama. Bento no peito é calmo. Sempre. E a Fernanda? Como será a Fernanda no peito? Já cheguei a pensar, nessas madrugadas insones. Dou o peito por culpa, será? Culpa de não ser a mãe perfeita. Mais um drible da minha mente. Dou o peito porque é a forma mais próxima que desejo estar do meu rebento.Dou peito não só porque é minha forma de amar, mas também porque é minha forma de receber amor.
Mais uma catarse. Eu me sinto amada amamentando. Por que é importante dizer isso? Porque a gente vê livros, artigos, cursos, palestras, seitas e no que mais se fala são nas coisas que beneficiam o bebê. Bebê pode isso, pode aquilo. Bebê DEVE ter isso ou aquilo. Bebê não pode, blá blá blá e por aí vai. Minha pergunta é simples. É de simples resposta também, mas não vejo acontecer na prática. “E A MÃE?” Será que a única coisa benéfica para mãe é ver seu filho bem? Claro que não. Minha catarse faz todo sentido. Não amamento só pelo conforto de outrem. O faço por mim. Também.
“Ei, Bento, a gente se ama? Vamos nos amar agora?” Acoplo sua pequena ventosa em mim e começamos.
Antes, tínhamos o cordão umbilical para nos conectar. Agora, temos o peitão umbilical.
Não tô pronta!
Sabe quando estarei? Quando aprender a transferir esse amar e me sentir amada para outro lugar.
Até lá, continuarei pagando peitinho por aí sempre que Bento precisar. E eu quiser.

Compartilhar a Cama com o Bebe - Entrevista

Compartilhar a cama com um bebe é seguro? Como funciona na prática? Quais os beneficios?


Entrevista com Tamara Hiller, parteira comtemporânea Alemã e diretora do Slingando.com, sobre a Cama Familiar. Perguntas feitas por Josie Mendes da revista Yuppie.

Quando e como surgiu o tema cama compartilhada na sua vida? Foi uma escolha do casal?

Meu marido conta que continuava dormindo na cama dos pais, de vez em quando, até os 12 anos. Para ele, compartilhar a cama é cultura familiar. Quando eu era criança tive que dormir sozinha desde cedo, e tenho lembranças do medo e abandono que sentí. Como eu poderia fazer algo à minha filha do qual eu não gostei? Quando engravidei não comprei nem berço nem carrinho. Comprei 3 tipos diferentes de slings e uma cama enorme para todos nós. Na verdade, já muito antes de engravidar para mim estava claro que ia compartilhar a cama com meu bebe. No meu trabalho de obstetriz, na Alemanha, eu visitava as novas famílias em casa depois do parto e pude observar o seguinte padrão: as mães e pais que achavam que lugar do bebe é no carrinho e no berço e que para amamentar tem que ter horários, viviam em constante luta contra a natureza do bebe. Estavam exaustos e frustrados por que o bebe não cumpria com as expectativas deles. Os bebes tinham cólicas e choravam muito. Pelo contrario, as mães que se entregaram plenamente a maternidade, dormindo junto dos bebes, dando de mamar em livre demanda e carregando seus bebes no sling, estavam descansadas, de bom humor e tinham uma vida familiar gratificante, para todos. Os bebes dessas mães sorriam, dormiam e se desenvolviam muito bem. Depois de estudar mais sobre o tema, e ler os estudos sobre "Attachment Parenting" não restou a menor dúvida. Compartilhar a cama é simplesmente o que nosso bebes precisam para crescer com saúde física e mental.



Para você, qual é a principal vantagem da cama compartilhada?



Tudo! Compartilhar a cama não é algo que eu poderia deixar de praticar. Não é uma escolha. É a essência do maternar, para mim. É o que o bebe quer e precisa, então eu dou isso para ele. Eu curto cada minuto que estamos juntos. Por que eu deixaria de satisfazer uma necessidade tão básica da minha filha? Não dormir juntos é uma coisa que não consigo imaginar. Não seria natural nem saudável para ela. É como se me perguntassem qual a vantagem de comer e beber agua. É tudo, é vida, é amor.



Conta pra gente quais são os prós e contras...



Você sempre sabe se a criança esta bem, se ela se descobriu durante a noite ou se tem frio. A mãe não precisa acordar completamente para amamentar, e o bebe não precisa chorar para avisar que esta com fome. Ela da uma mexidinha e já esta no peito. A mãe não precisa se levantar de noite, pelo que descansa mais e melhor. Isto significa mais disposição para as tarefas da maternidade e menor risco de depressão pós-parto. Também é menor o risco de morte de berço, pois o ritmo da respiração da mãe funciona como um marca-passos para o bebe. Estudos mostram que a possibilidade de morte do berço é 4 vezes maior quando a criança dorme sozinha. Ela não precisa estar com medo na escuridão e não se criam traumas de abandono. Estudos mostram também que, crianças que dormem juntos com os pais são mais auto-confiantes, autónomos , felizes e tem uma relação mais saudável com seu corpo e intimidade. Mãe e bebe se sintonizam, se entendem melhor. Dormir juntos diminui cólicas e refluxo, porque diminui o estresse do bebe. Os bebes choram menos, tudo mundo dorme mais, até o pai! Mães que trabalham fora durante o dia aproveitam a noite para compensar as de separação.

Já ouvi de contras sobre cama familiar, mas não os experimentei pessoalmente. Tem pais que dizem que a cama fica pequena. Mas que mundo é este, onde adaptamos nossas vidas ao tamanho da cama, e não o tamanho da cama a nossas necessidades? Tem pais que sentem falta de privacidade e gostariam ter a vida de casal de volta, más isto é um desafio que vale a pena aceitar. Podemos descobrir novas maneiras íntimas e profundas para nos conectar com nosso parceiro, mesmo com nosso bebe nos braços. Redefinir os papeis de mãe e pai e criar um bebe juntos não tem preço para a intimidade do casal. Meu marido e eu nunca nos sentimos tão perto quanto vivendo a maternidade e paternidade conscientemente.

É muito importante mencionar que não é recomendado dormir junto com o bebe no caso de adultos que estão baixo à influencia de álcool, drogas ou medicamentos fortes ou se é fumante. Compartilhar a cama deve ser uma decisão voluntaria e consciente para ser seguro. A cama deve ser preparada com cuidado. Não deve haver brechas entre a parede e cama onde o bebe possa se prender. Não deve haver travesseiros demais ou acolchoados muito pesados. O lugar mais seguro para o bebe é geralmente entre mãe e a parede, para que não possa cair da cama. Geralmente mãe e bebe dormem na posição de amamentar, de lado, com o braço da mãe por cima do bebe. Esta é uma posição segura, entre outras. O corpo da mãe evita que o bebe role e fique de bruços, o que não é recomendado pois aumenta o risco de morte de berço.


Você conhece outras mães adeptas? Vocês trocam informações e experiências?



Todas minhas melhores amigas compartilham a cama com seus filhos. Acho que isso não é por acaso. Nos compartilhamos não só isto, más também outras práticas de como criar nossos filhos. Não somos autoritárias, nem permissivas. Temos filhos que se auto-regulam, que confiam plenamente em nós, adultos, porque sabem que respeitamos suas necessidades básicas. Estamos sempre do lado deles, nunca em contra. Curtimos estar juntos com nossos filhos, aprendendo juntos com eles, praticando o que em inglês se chama de "Attachment Parenting" ou maternar com apego. Esta é uma maneira de criar os filhos com muito contato físico e respeito, cujos resultados positivos já foram comprovados cientificamente.
Sim, nos trocamos experiências e falamos sobre o tema, principalmente sobre a alegria e o prazer de criar filhos desta maneira, mesmo estando em contra da opinião da maior parte da sociedade. Conversamos também sobre os milagres da vida que nossos filhos nos mostram todos os dias, sobre o quanto crescemos com eles e como afinamos nossa intuição materna. Estas amigas, são as mães mais radiantes, descansadas e felizes que conheço.



Uma pergunta um tanto capciosa, que não deixa de ser uma curiosidade, é sobre a intimidade do casal... como faz?

Temos a casa inteira para namorar! As vezes até nossa cama, por exemplo quando nosso filha dorme uma soneca no sofá. Criatividade é tudo!



Na hora de separar os cantos, já planeja algo? Existe uma idade certa?



Não planejamos a saída da nossa filha da nossa cama, não temos porque. É ela quem vai decidir, no momento certo. Estudos mostram que os filhos devem dormir juntos com os pais até pelo menos 5 anos do idade. Esta é a idade mínima. Não existe uma idade limite. Dormir juntos tem beneficios em qualquer idade. Lembrem que a maioria das famílias no mundo compartilha o quarto e cama, durante a vida toda. Não estamos sofrendo por que nossa filha dorme junto conosco, pelo que não estamos ansiosos que ela saia. Os trés estamos curtindo. Tudo vai ocorrer da maneira certa e natural, no momento certo. Não tenho a menor preocupação com isso.


Você acredita que ocorrerá tudo bem, sem manhas?



Sim, absolutamente. Vejo na minha filha e em todos os filhos das amigas, criados com as praticas do "Attachment Parenting" que da muito certo. Temos filhos responsáveis, autónomos, equilibrados, auto-regulados e contentes. O que pode ser melhor que isso? Eu sei que muitos falam de estragar o bebe, criar manhas, etc. Na minha realidade isso não existe. Crianças estragadas com atenção ou contato físico demais não existem. As cadeias e hospícios não estão cheias de adultos que mamaram demais, dormiram juntos com seus pais ou receberam colo demais. Estas estão cheias de gente que não recebeu muita atenção na infância. Estragar ou mimar uma criança é um mito no qual nunca acreditei. Os estudos científicos sobre "Attachment Parenting" provam que não é assim. Colo não estraga. Crianças precisam do vínculo afetivo com seus pais. É uma questão de sobrevivência. É impossível fazer um bebe dormir no berço ou no quarto sem deixar que ele chore ou fazer treinos de sono prejudiciais para ele. Este abandono físico e emocional causa manhas e problemas no futuro, com certeza. Dormir juntos não.



Soube que você é alemã, cama compartilhada é mais comum por lá?



Talvez já é um pouco mais comum que no Brasil, mas não sei exatamente. Sei que muitos pediatras e médicos lá recomendam a pratica de compartihar a cama, porque sabem que é mais seguro para o bebe, ajuda na amamentação e evita a exaustão dos pais.



Você também comanda o site Slingando.com, sobre a prática de Sling Baby. Explica um pouco pra gente porque você adotou esta maneira de carregar o bebê...

Pelos mesmos motivos que adotei a cama familiar. Tem coisas básicas que um bebe espera dos pais: tomar peito a vontade, ser carregado e dormir juntos, por exemplo. Estas práticas foram a norma desde que o ser humano existe. Só nos últimos 200 anos que foram esquecidas ou ignoradas por nossa cultura. Um bebe quer e precisa estar perto da mãe. No primeiro ano ele precisa literalmente estar colado à mãe, pelo que um sling ajuda muito. Isso é fisiológico e normal para a raça humana. Desde que não temos mais pelos no corpo, como os macacos, usamos panos para que nossos filhotes possam estar grudados. Estes panos foram modernizados, dando lugar aos slings. A composição do nosso leite mostra que fazemos parte, biologicamente, de uma especie que carrega seus bebes sempre juntos (carry mammal), e que amamenta a livre demanda, como os macacos e marsupiais. Para mim, ignorar tais práticas milenares, como o uso do sling ou a cama compartilhada, seria perigoso demais. Já temos evidências que o uso excessivo de carrinhos e berços prejudica a saúde dos nossos filhos. Fazemos parte de uma experiência tecnocrática muito arriscada. Deveríamos confiar em práticas que tem milhões de anos de uso e despertar nossa intuição materna, para o bem do futuro do nosso planeta.

Hambúrguer de peixe e aspargos ao alho

Ingredientes para o preparo do Hambúrguer:

1kg de filé de peixe (usei tilápia)
Sal de ervas (sal grosso com ervas de sua preferência)
alho
Cebolinha
Fubá orgânico



Triturar os filés de peixe...



Adicionar os temperos conforme gosto da família e triturar mais um pouco para misturar bem.


Vai ficar assim


Moldar os hamburgeres e passar no fubá



Dourei no azeite dos dois lados ou assar no forno.


Para os aspargos:

Cozinhar no vapor por 5 minutos


Eles ficam macios


Usei 1 colher de azeite e 1 de manteiga para dourar o alho amassado com uma pitada de sal


Depois é só acrescentar os aspargos e deixar pegar bem o sabor...

Quiche de alho poró com Ricota

Para Massa:

200g de manteiga
50 ml de água
1 col de café de sal
Em média 350g de farinha de trigo


Misturar a manteiga em temperatura ambiente com a agua e o sal


Ir aos poucos adicionando a farinha



Mexer bem até que a massa solte das mão...


Faça uma bola, enrole em papel filme e leva a geladeira por no minimo 2 horas.


Para o Recheio:
Creme de leite fresco
Pasta de ricota
3 ovos
50ml de leite
1 alho poró



Em uma panela colocar 1 colher de sopa de manteiga


O alho poró cortado em rodelinhas finas, deixar ele murchar.


Desligar o fogo e adicionar o leite,


Os ovos


300ml de creme de leite fresco




2 colheres de sopa generosa de ricota


Mexer bem até que todos ingredientes estejam misturados.


Para forrar a forma:

Usei papel manteiga
rolo

OBS: retirar a massa da geladeira alguns minutos antes pra ela amolecer um pouco.


Abri a massa


Arrumar na forma de quiche (eu não consegui encontrar pra comprar aquelas bonitinhas onduladinhas, então foi nessa mesmo).


Colocar o recheio


Levar ao forno médio até que fique firme e dourado em cima...


Delicia, que a massa fica leve e o recheio incrivel...


Torta salgada de frango com batata

Ingredientes:

Meio quilo de batata cozidas
1 peito de frango cozido com alecrim e sal a gosto e depois desfiado
Cebola
Tomate
1 xícara de ervilhas
2 ovos
2 colheres de requeijão
1 xícara de creme de leite
Salsinha e cebolinha a gosto
Queijo ralado

Batatas cozidas



Frango cozido


Em uma panela refogar a cebola picada


Desfiar o frango


Refogar e acrescentar as ervilhas


O tomate picado, misturas e desligar o fogo. (sal a gosto) e reserve.


Amassar bem as batatas


Em uma forma untar com manteiga


E colocar esse "purê" de batatas no fundo e laterais e reserve.


Em outro recipiente, colocar os 2 ovos


Misturar o temperinho verde (salsinha e cebolinha)


O creme de leite


O requeijão


Sal a gosto


Misturar bem.


Montando a torta:

No refratário que está o purê de batata
Colocar o frango desfiado


E por cima esse creme...


Polvilhar o queijo ralado


Levar ao forno até que fiquei firme e dourado.


Por dentro...

Revolução dos Cravos