quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A DOR QUE DÓI MAIS


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. 

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aborto

Visão Espirita em relação ao aborto !

http://www.kardec.tv/video/transicao-tv/449/transicao-241-aborto

Consciência negra - 20 de Novembro

“A luta pela liberdade dos negros brasileiros jamais cessou. Em 1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Lá do Rio Grande do Sul era revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à resistência do povo negro.

Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.

Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.

Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”

Um dia se vão

Nossos pais descobrem que um ser está para nascer trazendo um brilho de luz. 

A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. 

A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a família. 

Esquecemos de dizer o quanto os amamos. Mas, um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos. 
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" parece pesar. 
Nossos pensamentos levam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se não bastasse vem à frase mais forte "a culpa foi minha". 

Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância. 
E a resposta para essa dor? O tempo é uma certeza: Quando amamos transmitimos o amor em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem início, meio e fim. 

A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto por perder alguém. 
O tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. 
E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros. 

Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. 

E no fim resta apenas a saudade. Não importa onde estejam, quem amamos sempre estará conosco!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Estabilidade para gestantes que cumprem aviso prévio

Estabilidade para gestantes que cumprem aviso prévio já está valendo

Foi sancionada no dia 17 de maio lei que garante estabilidade no emprego a gestantes que cumprem aviso prévio. De acordo com o texto, a estabilidade será garantida também em casos de aviso prévio indenizado, quando a funcionária recebe o salário referente ao período, mas não é obrigada a comparecer ao serviço.“A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na Alínea b do Inciso 2 do Artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.”

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Torta de bolacha

Continuando a nossa semana especial de natal,  deixaremos a decoração de lado por um momento para cuidar das comidinhas.
Esta torta de bolacha também já é tradição na minha casa. Na verdade é uma torta de bolacha comum, com alguns toques natalinos que inventei.
Como a torta não é muito doce, pode ter certeza que agradará a muitos paladares. É o tipo da sobremesa que todo mundo quer experimentar e alguns vão repetir várias e várias vezes.
Ingredientes:
1 pacote de bolacha maisena
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
½ litro de leite (sugestão: leite de coco)
1 ovo
1 colher (sopa) rasa de maisena
Para o ganache
1 barra de chocolate meio amargo
1 lata de creme de leite
Modo de Preparo:
Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a bolacha. Leve ao fogo brando e mexa até engrossar.

Ganache:
Deterra a barra de chocolate por alguns segundos do microondas. Quando ele estiver bem derretido, acrescente o creme de leite e misture bem até ficar homogênio.
Arrume num refratário uma camada de bolacha, uma de creme, salpicando com um pouco de nozes picadas entre as camadas. Finalize jogando o ganache por cima de tudo. Enfeite a torta com algumas nozes inteiras por cima  e leve à geladeira.
Obs: umedeça as bolachas em um pouco de leite com chocolate e pó antes de fazer as camadas.
Receita: Torta de bolacha

Mobile colorido com tirinhas de papel

Nem só de flores e velas são feitos os ambientes decorados. E porque não usar tirinhas de papel  !?!? Barato, rápido, fácil e legal de fazer.
Bem coisa de noiva que adora por a mão na massa sem depender de ninguém. Essa ideia é bem genérica e pode ser usada em qualquer tipo de festa ou comemoração, já pensei em fazer para o natal, ou em uma festinha de carnaval, aniversário ou chá de cozinha.. ô Meu Deus, se aplica a tudo!
mobile1
mobile2
passo.a.passo

Material usado: 

Papel vegetal (foram usados aqui 14 tons de cores e 56 folhas).
Máquina de costura
Pesos de pesca (que pode ser substituido por essas pedrinhas de bijoux com furinho para passar o fio).
Um estilete e régua
Fio de costura (que pode ser substituído por uma fita de cetim número zero, caso você não tenha máquina de costura. 

Fita adesiva (para colar o mobile no teto)
passo1
1) Corte as folhas coloridas de papel vegetal com 2 centímetros de altura.
2) Meça a altura do seu mobile para que ele não atrapalhe a visão de quem estiver sentado a mesa.
3) Intercale as cores das tiras de papel e vá passando na máquina de costura, na metade da largura.
4) Deixe no final do mobile uma sobra de mais ou menos 12cm de fio para você fazer o acabamento com a pedrinha ou o peso de pesca. Isso evita que o mobile se enrole.
6) Pendure o mobile no teto. A dica é que cada um tenha uma altura para dar um efeito de volume.
passo2
Dica extra: se você não tem máquina de costura, experimente comprar folhas de papel cartão (essas cartolinas coloridas 180 gramas ou 240 gramas) e cole as tiras de papel diretamente na fita de cetim número zero (a mais fininha que existe), ou então faça 2 pequenos furinhos (com um prego ou algo do gênero) no meio da tira de papel, para passar um fio (vai funcionar como uma espécio de cadarço). O efeito será o mesmo.

Revolução dos Cravos