quinta-feira, 27 de janeiro de 2011



Menina de 12 anos escreve obra sobre educação sexual para adolescentes
(Relações sexuais, gravidez e aborto)

"Eu queria saber como fazem para enganar as pessoas". Assim começa um texto escrito por Mercedes Eugenia Cardinali, uma menina de apenas 12 anos de idade, que se atreveu a questionar toda a política de educação sexual existente na Argentina.
No texto – com o que obteve o terceiro lugar no concurso literário "Ex Governador Basso", organizado pelo Clube de Leões das Flores em Buenos Aires– Mercedes se pergunta por que nas escolas ensinam às crianças "os métodos abortivos e o uso de preservativos" e por que "toda sexta-feira ou sábado de noite, cada adolescente tende a ter relações sexuais com uma pessoa que não conhece, certos de que o bebê não existe, confiando totalmente nos anticoncepcionais".

Para a menor, esta confiança é "causa da ignorância que cada um possui de seu ser, já que se sabe, por pesquisas feitas sobre o caso, que este método não é cem por cento seguro. Sim, embora não dê para creditar, não evitam nem a AIDS nem a gravidez".

Ao referir-se ao aborto, a pequena Mercedes escreve que embora "para algumas pessoas seja muito simples, eu, ao ter lido um livro sobre o tema, estou segura de nunca fazê-lo" porque abortar é "matar uma criança, nada mais que mais fácil, porque não pode escapar ao estar dentro da barriga, e é muito mais indefeso porque ainda não desenvolveu todo seu organismo".

A menina que cursa sexto ano de escola fundamental, comentou que escreveu isto para que as pessoas a escutem e "repensem se alguma vez pensavam em usar estes métodos", e esclareceu que os temas relacionados à sexualidade e aos métodos abortivos deve ser entendidos desde pequenos porque "o melhor é casar-se com a pessoa que realmente se ama, desde seu físico até seus pensamentos", de modo que quando "se queira ter relações sexuais, procure a pessoa que soube dizer que sim diante do altar, e aí não importa se ficar grávida; mais ainda, o casal ficará feliz".

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