I - CONCEITO:
Faculdade orgânica, se encontra, em quase todos os indivíduos, não constituindo patrimônio especial de grupos nem privilégio de castas; é inerente ao espírito que dela se utiliza, encarnado ou desencarnado, para o ministério do intercâmbio entre diferentes esferas de evolução. A mediunidade têm características próprias por meio das quais, quando acentuadas, facultam vigoroso comércio entre homens e Espíritos, entre as criaturas reciprocamente, bem como entre os próprios Espíritos.
O médium (do latim médium) é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual. "Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados", conforme acentuou o Espírito Erasto, em memorável comunicação sobre a mediunidade dos animais, a inserta em "O Livro dos Médiuns", capítulo XXII, item 236.
Todavia, entre os Espíritos já desencarnados médiuns também os há, que exercem o labor, facultando que Entidades de mais elevadas Esferas possam comunicar-se com aqueles que se encontram na retaguarda da evolução, e recebam nesses encontros o auxílio, o impulso estimulador para, a seu turno, ascenderem.
Mais difundido o exercício da mediunidade através das comunicações dos desencarnados com os encarnados, tal faculdade se faz a porta por meio da qual se abrem os horizontes da imortalidade, propiciando amplas possibilidades para positivar a indestrutibilidade da vida, não obstante o desgaste da transitória indumentária fisiológica.
Natural, aparece espontaneamente, mediante constrição segura, na qual os desencarnados de tal ou qual estágio evolutivo convocam à necessária observância de suas leis, conduzindo o instrumento mediúnico a precioso labor por cujos serviços adquire vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação, resgatando, simultaneamente, os compromissos negativos a que se encontra enleado desde vidas anteriores.
Outras vezes surge como impositivo provacional mediante o qual é possível mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz. Sem dúvida, poderoso instrumento pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso.
Não é uma faculdade portadora de requisitos morais. A moralização do médium libera-o da influência dos Espíritos inferiores e perversos, que se sentem, então, impossibilitados de maior predomínio por faltarem os vínculos para a necessária sintonia. Por isso, sendo um inato recurso do espírito, reponta em qualquer meio e em todo indivíduo, aprimorando-se ou se convertendo em motivo de perturbação ou enfermidade, de acordo com a direção que se lhe dê.
II - DESENVOLVIMENTO:
Em todos os tempos a mediunidade revelou ao homem a existência do Mundo Espiritual, donde todos procedemos e para onde, após o fenômeno morte, todos retornamos. Nos períodos mais primitivos da cultura ética da Humanidade, a mediunidade exerceu preponderante influência, porquanto, através dos sensitivos, nominados como feiticeiros, magos, adivinhos e mais tarde oráculos, pítons, taumaturgos, todos médiuns, contribuindo decisivamente na formação do clã, da tribo ou da comunidade em desenvolvimento, revelando preciosas lições que fomentavam o crescimento do grupo social, impulsionando-o na direção do progresso.
Nem sempre, porém, eram bons os Espíritos que produziam os fenômenos, o que redundava, por sua vez, demorados estágios na barbárie, no primitivismo dos que lhes prestavam culto... À medida que os conceitos culturais e éticos evoluíam, a mediunidade experimentou diferente compreensão. Nos círculos mais adiantados das civilizações orientais e logo depois greco-romana, a faculdade mediúnica lobrigou relevante projeção, merecendo considerável destaque nas diversas comunidades sociais do passado.
No entanto, com Jesus, o Excelso Médium de Deus, que favoreceu largamente o intercâmbio entre os dois mundos em litígio: o espiritual e o material, foi que a mediunidade recebeu o selo da mansidão e a diretriz do amor, a fim de se transformar em luminosa ponte, através da qual passaram a transitar os viandantes do corpo na direção da Vida abundante e os Imortais retornando à Terra, em incessante permuta de informações preciosas e inspiração sublime.
O Cristianismo, nos seus primeiros séculos, desde a Ressurreição até o Concílio de Nicéia (5) se fez um hino de respeito e exaltação à Imortalidade. Depois, enflorescendo incontáveis apóstolos, encarregados de reacenderem as claridades da fé, a mediunidade foi a fonte inexaurível que atendia a sede tormentosa dos séculos, trazendo a "água viva" da Espiritualidade enquanto ardiam as chamas da inquietação e do despotismo, destruindo esperanças, anatematizando, pervertendo ideais...
Os médiuns experimentaram duro cativeiro, demorada perseguição, e a mediunidade foi considerada maldição, exceção feita apenas a uns poucos dotados que receberam ainda em vida física compreensão e respeito de alguns raros espíritos lúcidos do seu tempo.Desde que os intimoratos expoentes da Vida jamais recearam nortear o homem, utilizaram-se da mediunidade, às vezes, com o vigor da verdade exprobrando os erros e os crimes onde quer que se encontrassem.
Todos aqueles, porém, que se encontravam equivocados em relação ao bem e à justiça, por ignorância ou propositadamente, ante a impossibilidade de silenciar o brado que lhes chegava do além-túmulo, providenciavam destruir os veículos, em inútil esforço de conseguirem apoio às irregularidades e intrujices de que se faziam servos submissos. Hoje, porém, após a documentação kardequiana, inserta na Codificação, a mediunidade abandonou as lendas e ficções, os florilégios do sobrenatural e do miraculoso, superando as difamações de que foi vítima, para ocupar o seu legítimo lugar, recebendo das modernas ciências psíquicas, psicológicas e parapsicológicas o respeito e o estudo que lhe desdobram os meios.
(5) Concílio de Nicéia — Primeiro Concílio ecumênico, realizado no ano 325, na cidade de Constantinopla, que condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que redundou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do Cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores. — Nota da Autora espiritual.
Contribuindo com abençoados recursos de que a Psiquiatria se pode utilizar, como outros ramos das Ciências, para solucionar um sem-número de problemas físicos, emocionais, sociais que afligem a moderna e atormentada sociedade.
III - CONCLUSÃO:
Ao exercício da mediunidade isto é, na perfeita aplicação dos seus valores a benefício da criatura, em nome da Caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana, na Terra.
Mediunato — eis o ápice do correto exercício da faculdade mediúnica em cuja ação o médium já não vive, antes nele vive o Cristo insculpindo-lhe a felicidade sem jaça de que se adorna, em prol do Mundo Melhor todos laboramos.
IV - ESTUDO E MEDITAÇÃO:
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.
Estudos Espiritas - Joanna de Ângelis
A MEDIUNIDADE E A LEI
A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA
A MEDIUNIDADE SEM LÁGRIMAS
ALGUMAS DEFINIÇÕES DE MEDIUNIDADE
CONFIANÇA NA MEDIUNIDADE
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
DIVERSIDADE DOS CARISMAS
DO SISTEMA NERVOSO À MEDIUNIDADE
ENTRAVES A MEDIUNIDADE
ESPIRITISMO E MEDIUNIDADE
ESPÍRITOS E MÉDIUNS
INICIAÇÃO MEDIÚNICA
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS - MEDIUNIDADE
MECANISMOS DA MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE (HERCULANO)
MEDIUNIDADE E JESUS
MEDIUNIDADE E EVOLUÇÃO
MEDIUNIDADE E PSICOTERAPIA
MEDIUNIDADE - EMMANUEL
MEDIUNIDADE E SERVIÇO
MEDIUNIDADE E SINTONIA
MEDIUNIDADE SALUTAR
MEDIUNIDADE - VIGIA MESTRA DO ESPIRITISMO
NA LAVOURA MEDIÚNICA
O MÉTODO NAS TAREFAS MEDIÚNICAS
O PROBLEMA DA MEDIUNIDADE
OBSESSÃO / DESOBSESSÃO
OBSESSÕES E POSSESSÕES
OBSTÁCULOS À MEDIUNIDADE
PSIQUIATRIA E MEDIUNISMO
RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE
MÉDIUM
MEDIUNIDADE EM CRIANÇAS
MEDIUNIDADE E OBSESSÃO EM CRIANÇAS
DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS
VISÃO ESPÍRITA NAS DISTONIAS MENTAIS
Faculdade orgânica, se encontra, em quase todos os indivíduos, não constituindo patrimônio especial de grupos nem privilégio de castas; é inerente ao espírito que dela se utiliza, encarnado ou desencarnado, para o ministério do intercâmbio entre diferentes esferas de evolução. A mediunidade têm características próprias por meio das quais, quando acentuadas, facultam vigoroso comércio entre homens e Espíritos, entre as criaturas reciprocamente, bem como entre os próprios Espíritos.
O médium (do latim médium) é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual. "Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados", conforme acentuou o Espírito Erasto, em memorável comunicação sobre a mediunidade dos animais, a inserta em "O Livro dos Médiuns", capítulo XXII, item 236.
Todavia, entre os Espíritos já desencarnados médiuns também os há, que exercem o labor, facultando que Entidades de mais elevadas Esferas possam comunicar-se com aqueles que se encontram na retaguarda da evolução, e recebam nesses encontros o auxílio, o impulso estimulador para, a seu turno, ascenderem.
Mais difundido o exercício da mediunidade através das comunicações dos desencarnados com os encarnados, tal faculdade se faz a porta por meio da qual se abrem os horizontes da imortalidade, propiciando amplas possibilidades para positivar a indestrutibilidade da vida, não obstante o desgaste da transitória indumentária fisiológica.
Natural, aparece espontaneamente, mediante constrição segura, na qual os desencarnados de tal ou qual estágio evolutivo convocam à necessária observância de suas leis, conduzindo o instrumento mediúnico a precioso labor por cujos serviços adquire vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação, resgatando, simultaneamente, os compromissos negativos a que se encontra enleado desde vidas anteriores.
Outras vezes surge como impositivo provacional mediante o qual é possível mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz. Sem dúvida, poderoso instrumento pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso.
Não é uma faculdade portadora de requisitos morais. A moralização do médium libera-o da influência dos Espíritos inferiores e perversos, que se sentem, então, impossibilitados de maior predomínio por faltarem os vínculos para a necessária sintonia. Por isso, sendo um inato recurso do espírito, reponta em qualquer meio e em todo indivíduo, aprimorando-se ou se convertendo em motivo de perturbação ou enfermidade, de acordo com a direção que se lhe dê.
II - DESENVOLVIMENTO:
Em todos os tempos a mediunidade revelou ao homem a existência do Mundo Espiritual, donde todos procedemos e para onde, após o fenômeno morte, todos retornamos. Nos períodos mais primitivos da cultura ética da Humanidade, a mediunidade exerceu preponderante influência, porquanto, através dos sensitivos, nominados como feiticeiros, magos, adivinhos e mais tarde oráculos, pítons, taumaturgos, todos médiuns, contribuindo decisivamente na formação do clã, da tribo ou da comunidade em desenvolvimento, revelando preciosas lições que fomentavam o crescimento do grupo social, impulsionando-o na direção do progresso.
Nem sempre, porém, eram bons os Espíritos que produziam os fenômenos, o que redundava, por sua vez, demorados estágios na barbárie, no primitivismo dos que lhes prestavam culto... À medida que os conceitos culturais e éticos evoluíam, a mediunidade experimentou diferente compreensão. Nos círculos mais adiantados das civilizações orientais e logo depois greco-romana, a faculdade mediúnica lobrigou relevante projeção, merecendo considerável destaque nas diversas comunidades sociais do passado.
No entanto, com Jesus, o Excelso Médium de Deus, que favoreceu largamente o intercâmbio entre os dois mundos em litígio: o espiritual e o material, foi que a mediunidade recebeu o selo da mansidão e a diretriz do amor, a fim de se transformar em luminosa ponte, através da qual passaram a transitar os viandantes do corpo na direção da Vida abundante e os Imortais retornando à Terra, em incessante permuta de informações preciosas e inspiração sublime.
O Cristianismo, nos seus primeiros séculos, desde a Ressurreição até o Concílio de Nicéia (5) se fez um hino de respeito e exaltação à Imortalidade. Depois, enflorescendo incontáveis apóstolos, encarregados de reacenderem as claridades da fé, a mediunidade foi a fonte inexaurível que atendia a sede tormentosa dos séculos, trazendo a "água viva" da Espiritualidade enquanto ardiam as chamas da inquietação e do despotismo, destruindo esperanças, anatematizando, pervertendo ideais...
Os médiuns experimentaram duro cativeiro, demorada perseguição, e a mediunidade foi considerada maldição, exceção feita apenas a uns poucos dotados que receberam ainda em vida física compreensão e respeito de alguns raros espíritos lúcidos do seu tempo.Desde que os intimoratos expoentes da Vida jamais recearam nortear o homem, utilizaram-se da mediunidade, às vezes, com o vigor da verdade exprobrando os erros e os crimes onde quer que se encontrassem.
Todos aqueles, porém, que se encontravam equivocados em relação ao bem e à justiça, por ignorância ou propositadamente, ante a impossibilidade de silenciar o brado que lhes chegava do além-túmulo, providenciavam destruir os veículos, em inútil esforço de conseguirem apoio às irregularidades e intrujices de que se faziam servos submissos. Hoje, porém, após a documentação kardequiana, inserta na Codificação, a mediunidade abandonou as lendas e ficções, os florilégios do sobrenatural e do miraculoso, superando as difamações de que foi vítima, para ocupar o seu legítimo lugar, recebendo das modernas ciências psíquicas, psicológicas e parapsicológicas o respeito e o estudo que lhe desdobram os meios.
(5) Concílio de Nicéia — Primeiro Concílio ecumênico, realizado no ano 325, na cidade de Constantinopla, que condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que redundou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do Cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores. — Nota da Autora espiritual.
Contribuindo com abençoados recursos de que a Psiquiatria se pode utilizar, como outros ramos das Ciências, para solucionar um sem-número de problemas físicos, emocionais, sociais que afligem a moderna e atormentada sociedade.
III - CONCLUSÃO:
Ao exercício da mediunidade isto é, na perfeita aplicação dos seus valores a benefício da criatura, em nome da Caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana, na Terra.
Mediunato — eis o ápice do correto exercício da faculdade mediúnica em cuja ação o médium já não vive, antes nele vive o Cristo insculpindo-lhe a felicidade sem jaça de que se adorna, em prol do Mundo Melhor todos laboramos.
IV - ESTUDO E MEDITAÇÃO:
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.
Estudos Espiritas - Joanna de Ângelis
A MEDIUNIDADE E A LEI
A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA
A MEDIUNIDADE SEM LÁGRIMAS
ALGUMAS DEFINIÇÕES DE MEDIUNIDADE
CONFIANÇA NA MEDIUNIDADE
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
DIVERSIDADE DOS CARISMAS
DO SISTEMA NERVOSO À MEDIUNIDADE
ENTRAVES A MEDIUNIDADE
ESPIRITISMO E MEDIUNIDADE
ESPÍRITOS E MÉDIUNS
INICIAÇÃO MEDIÚNICA
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MEDIUNIDADE
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MEDIUNIDADE E JESUS
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NA LAVOURA MEDIÚNICA
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OBSESSÕES E POSSESSÕES
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PSIQUIATRIA E MEDIUNISMO
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MÉDIUM
MEDIUNIDADE EM CRIANÇAS
MEDIUNIDADE E OBSESSÃO EM CRIANÇAS
DA MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS
VISÃO ESPÍRITA NAS DISTONIAS MENTAIS
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