sábado, 12 de novembro de 2011

Fleming

Havia um homem que chamava-se Fleming e era um pobre lavrador escocês. Um dia, enquanto trabalhava para ganhar o pão para a sua família, ouviu um pedido de socorro proveniente de um pântano que havia na redondeza. O Sr. Fleming largou tudo o que estava a fazer e correu ao pântano.
 Lá, deparou-se com um rapazinho enterrado até à cintura, gritando por socorro e tentando desesperadamente e em vão, libertar-se do lamaçal onde caíra.
O Sr. Fleming retirou o rapazinho do pântano, salvando-o assim da morte.
No dia seguinte, chegou uma elegante carruagem à sua humilde casa, donde saiu um nobre elegantemente vestido, que se lhe dirigiu apresentando-se como o pai do rapazinho que salvara da morte certa no pântano.
- “Quero recompensá-lo", disse o nobre. “O senhor salvou a vida do meu filho".
- “Não, não posso aceitar dinheiro pelo que fiz”, respondeu o lavrador escocês.
Nesse momento, o filho do lavrador apareceu à porta da casa.
-"É seu filho?" perguntou o nobre.
-"Sim", respondeu orgulhosamente o humilde lavrador.
- Então, proponho-lhe o seguinte: Deixe-me proporcionar ao seu filho o mesmo nível de instrução
que proporcionarei ao meu. Se o seu rapaz sair ao Senhor, não tenho dúvida alguma que se converterá num homem de que ambos nos orgulharemos."
Então o Sr. Fleming aceitou.
O filho do humilde lavrador frequentou as melhores escolas e formou-se em Medicina na famosa Escola Médica do St. Mary's Hospital de Londres
O filho do Sr. Fleming se tornou um médico brilhante e ficou mundialmente conhecido como
Dr. Alexander Fleming, o descobridor da Penicilina.
Anos depois, o “rapazinho”que havia sido salvo do pantano adoeceu com uma pneumonia.

E desta vez, quem salvou a sua vida?
...A PENICILINA!
Quem era o nobre, que investiu na formação do Dr. Alexander Fleming?
Sir Randolph Churchill.
E o filho do nobre, que foi duas vezes salvo pela família Fleming?
Sir Winston Churchill.
Alguém disse uma vez: O que vai, volta.
Portanto...
Trabalhe como se não precisasse do dinheiro.
Ame como se nunca tivesse sido magoado.
Dance como se ninguém estivesse te vendo.
Cante como se ninguém ouvisse.
Viva como se a Terra fosse o Céu.
“Não vos enganeis:
de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
Gálatas 6:7


COMO SE DEU A DESCOBERTA:

Há 55 anos morria o descobridor do remédio que salvou milhões de vidas no século XX
No dia 11 de março de 1955 morria em Londres, Inglaterra, o médico e pesquisador Alexander Fleming. Nascido na Escócia em 6 de agosto de 1881, ele foi o descobridor de duas substâncias que revolucionaram a medicina no século XX e ajudaram a salvar milhões de pessoas em todo o mundo: a lisozima e a penicilina.
As descobertas de Fleming aconteceram na década de 20 do século passado e foram feitas de maneira acidental.O descobrimento da lisozima, uma proteína antimicrobiana, se deu quando Alexander espirrou, sem querer, em cima de alguns experimentos do seu laboratório. O muco (catarro) do pesquisador caiu sobre uma placa onde se desenvolviam colônias bacterianas. Dias mais tarde ele percebeu que as bactérias haviam sido destruídas no local onde tinha pingado o muco. Bingo! Acabara de descobrir uma espécie de antibiótico.Já a descoberta da penicilina (seu invento mais famosos) ocorreu em setembro de 1928 e também foi por acaso. Fleming fazia uma faxina no seu sempre bagunçado laboratório. Ao examinar alguns experimentos antigos antes de destruí-los, percebeu que uma cultura de bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) estava morta. O motivo da morte das bactérias tinha sido o simples contato com um fungo, o Penicillium notatum.Alexander aprofundou suas pesquisas e em 1929 comunicou ao British Journal of Experimental Pathology a descoberta da penicilina, medicamento derivado do fungo Penicillium notatum.
De início, não conseguiu nem dinheiro nem reconhecimento. Somente uma década depois - com auxílio dos pesquisadores Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey e com patrocínio dos norte-americanos - ele tornou possível a produção da penicilina como remédio antibiótico em escala industrial.
A partir de então, a mortandade de pessoas feridas com objetos cortantes, armas de fogo, ou qualquer tipo de material contundente, caiu drasticamente. Antes da penicilina um simples arranhão poderia causar a morte de uma pessoa. Ou, ainda, a infecção de ferimentos, causada por bactérias, poderia ocasionar a gangrena (apodrecimento) do membro e sua consequente amputação.
Alexander Fleming constatou essa dura realidade quando, durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como médico militar nas frentes de batalha na França.
Por seus descobrimentos e pesquisas Fleming recebeu, juntamente com Chain e Florey, o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1945.Há exatos 55 anos o mundo perdia esse incansável médico-cientista que provou que o acaso nos revela coisas incríveis.
 E que um simples espirro pode revolucionar a história da ciência - e salvar milhões de vidas.

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