segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Livro de Hebreus

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois pela fé os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a se formar das coisas que não aparecem”(Hb 11, 1:3)

            Esta epístola faz parte do Novo Testamento e foi escrita por volta de 65 DC, destinada a cristãos que eram judeus de nascença, por isso recebe o nome de epistola ao Hebreus “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo”(Hb 1,1:2).

  
Na época eles estavam sendo perseguidos e havia grande pressão para que abandonassem a fé cristã e voltar para a região de seus antepassados.  Embora não esteja explícita a autoria, e não apresente a saudação de graça e paz característica do apóstolo Paulo, há possibilidade de que seja de sua autoria. Alguns estudiosos creditam esta epístola a Lucas, outros indicam Apolo, Barnabé, Silas, Felipe, ou mesmo o casal cristão Áquila e Priscila.

            Ao longo de treze capítulos, este livro é direcionado aos que seguiam a Cristo, aos que eram incrédulos porém tinham conhecimento e alguma aceitação da doutrina e ainda, ao grupo de incrédulos que tinham sido chamados a entregar suas vidas a Cristo mas optaram por rejeita-lo “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?A qual tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor,foi nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2:3)

            O autor desta epístola menciona a superioridade de Cristo, sendo citado desde os registros do Antigo Testamento, indicando até mesmo por meio de rituais e cerimônias do seu povo que, mesmo simbolicamente, anunciavam a vinda do Messias “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4,14:16).

            Jesus Cristo é muito mais que as formalidades de uma religião e o que ela tem a oferecer. A essência da vida cristã está muito além das simbologias e sim, o que realmente importa é a vida do cristão, o trabalho e o respeito ao ministério de Jesus Cristo “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus” (Hb 12,1:2)

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