Entender quem é o heterossexual, o bissexual, o travesti, a transexual ou o seja qual orientação for, é repeito ao conhecimento. Julgamos e misturamos pelo simples fato de achar.
Ninguém perde ou acha uma sexualidade, o que precisamos é agir mais enquanto ser cidadão. O sujeito, enquanto cidadão precisa ser respeitado diante a sua orientação sexual, afinal somos iguais com orientações distintas.
A relevância deste tema pode ser explorada em todos os níveis educacionais, uma vez que a escola não pode ser omissa quanto ao tratamento do comportamento alheio. É preciso entender para conviver.
Para BASSALO (1989), sobre a educação sexual brasileira, apresenta a seguinte informação:
‘’…Com a chegada da família imperial portuguesa ao Brasil, que vieram acompanhados de médicos franceses, surge a primeira preocupação com a higiene do corpo, cujas orientações se estenderam a todo o segmento da sociedade, através de visitas domiciliares e palestras sócio-educativas, podendo se considerar esse movimento como o embrião da educação sexual, voltada para toda a sociedade brasileira…’’
Muitas das informações teóricas dão suporte para a mudança de conceitos do senso comum, que carrega vícios e juízo de valor quanto ao outro, assim, serão trabalhados conceitos e aplicações sobre a sexualidade humana, de modo que ao ler o trabalho você, será objetivado uma quebra de paradigmas quanto ao assunto aqui tratado.
O grau de entendimento, sobre sexualidade, deve ser tratado de forma colaborativa.Seja aquele que estuda sobre o tema ou aquele que está buscando novas informações, o conhecimento pode ser gradual e significativo.
Dentro do ponto de vista acima, FOUCAULT (1988) traz:
‘’…A sexualidade e um “dispositivo histórico”, visto que, é uma invenção social, uma vez que se constitui, historicamente, a partir de múltiplos discursos sobre sexo: discursos que regulam, que normatizam, que instauram saberes, que produzem “verdades”. Sua definição de dispositivo sugere a direção e a abrangência de nosso olhar… ’’
Salienta-se também que a educação sexual precisa ser aceita como parte informativa do processo de educar colaborativamente, não se pode deter das resistências historias que geraram reflexos preconceituosos na sociedade atual.
Referências Bibliográficas:BASSALO, Lucélia de Moraes Braga. Educação Sexual e Escola. Resgatando evidências históricas dessa relação. Vol. 1 nº 1. P.36-42. Fev. 1989.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
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