O que é prolactina?
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise, que estimula a produção de leite pela mama no período da amamentação.
O que é a hipófise?
É uma glândula do tamanho de uma ervilha, localizada na base do cérebro logo atrás dos olhos numa região chamada sela túrcica.
Além da prolactina, ela produz vários outros hormônios que estimulam o crescimento, a contração do útero, o volume da urina e controla o funcionamento de outras glândulas endócrinas como a tireóide, a supra-renal, os ovários e os testículos.
O que causa a prolactina elevada?
Durante a gestação e amamentação é normal o aumento da prolactina. Fora destes períodos, se a dosagem de prolactina no sangue estiver elevada, pode ser o indício de algum problema. Entre as causas mais freqüentes dessa elevação são o hipotireoidismo não controlado, o uso de alguns medicamentos, estresse, ovário policístico e tumores benignos da hipófise. Atualmente, exames como a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética têm sido muito utilizados pois permitem o estudo da hipófise e contribuem para o diagnóstico. Em alguns casos, entretanto, apesar do nível do prolactina estar elevado, pode não ser possível identificar uma causa orgânica.
Que sintomas pode apresentar a pessoa com prolactina elevada?
Mulheres podem apresentar galactorréia (secreção de um líquido leitoso pela mama), alterações do ciclo menstrual, dor de cabeça, alterações visuais, diminuição do apetite sexual e infertilidade. Homens podem apresentar diminuição do apetite sexual, impotência, dor de cabeça, infertilidade e alterações visuais. Algumas vezes, o aumento da prolactina pode não manifestar nenhum sintoma.
O que é Big-Prolactina ou macroprolactina?
É um tipo diferente de prolactina, presente em alguns indivíduos, que causa um aumento nos resultados dos exames de prolactina, mas é uma situação benigna, que não causa sintomas e não necessita de tratamento. A dosagem da big-prolactina permite o esclarecimento desta condição.
E como é o tratamento?
O tratamento depende da causa e geralmente é clínico. Na maioria das vezes, o uso de medicamentos permite um controle adequado, até mesmo em casos de prolactinomas (tumores produtores de prolactina). Eventualmente, entretanto, pode ser necessário o tratamento cirúrgico ou com radioterapia.
Dr. Geraldo Santana
Médico endocrinologista
Médico endocrinologista
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