quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"Estão me maltratando na escola": 3 conselhos para ajudar nossos filhos

"Estão me maltratando na escola": 3 conselhos para ajudar nossos filhos
Nosso filho ser maltratado na escola costuma ser um pesadelo. No entanto, como pais, podemos agir e ajudar nossos filhos e prevenir ou atenuar tais consequências.
Eu me lembro de quando eu era criança e ia à escola, era muito incomum apresentar-se uma situação em que um menino ou menina maltratasse continuamente os demais. Ao pensar nisso, dei-me conta de que esse tipo de situação era realmente excepcional, e por isso mesmo não se falava muito sobre o tema nem existiam livros sobre isso. Infelizmente, nossos filhos não vivem na mesma época nem compartilham da mesma experiência. Ter uma criança ou outro aluno que maltrate ou trate com crueldade os demais é algo que se tornou comum nas escolas e salas de aula. Existem livros, palestras e programas especiais na televisão que falam sobre essa ação e suas consequências.

Como pais, precisamos estar informados, pois não podemos pensar que nossos filhos estarão livres de passar por algo semelhante. Devermos saber que as consequências são realmente negativas. Quando uma criança é maltratada frequentemente, existe a possibilidade dessa criança sofrer de ansiedade ao ir à escola, de ter sintomas depressivos, e ter baixa autoestima até atingir a idade adulta. A dor causada por passar por isso é profunda, e sendo assim é importante que cumpramos nosso papel como pais. Embora não possamos evitar que algo assim aconteça, e não existam soluções definitivas, podemos tomar medidas para que nossos filhos não sofram as severas consequências que muitos outros sofreram.

1. Crie uma relação aberta e segura com seus filhos: esse ponto é provavelmente o mais importante, pois não podemos ajudar com algo que não sabemos que acontece. Um dos maiores problemas é que os jovens ou crianças que passam por isso raramente contam aos seus pais, e esses não têm ideia do que está acontecendo quando as crianças chegam da escola. É importante perguntar diretamente se está acontecendo alguma coisa, e contar com uma boa relação para que nossos filhos não tenham medo de nos contar a verdade. Quando temos uma relação de segurança, nossos filhos sabem que se nos contarem algo, iremos acreditar e ajudá-los a superar seus problemas. Quando não temos essa relação, nossos filhos ficam em silêncio, pois têm medo. Como pais, temos que observar nossos filhos e se sentirmos que algo está errado, perguntar, e sempre estar cientes do que está acontecendo em suas vidas.

2. Tome uma atitude na escola e com os pais da criança que está causando problemas: como pais, temos que ser a voz de nossos filhos e falar com os professores, diretoria e os pais da criança que está causando problemas, para chegarmos a um acordo de como resolver a situação. Se for possível, providencie a mudança de sala ou faça a criança passar pelas consequências apropriadas por causar problemas. Lembre-se de que essa criança maltratou seu filho, e por isso são os professores e supervisores que devem tomar providências, é seu dever ver que eles realmente façam algo.

3. Ajude seus filhos a se sentirem fortes e seguros: as crianças que maltratam as outras normalmente escolhem as que tendem a ser mais sensíveis, e por isso são vistas como fracas e fáceis de maltratar. É importante que nós, como pais, asseguremos que nossos filhos não tenham por que ter medo, e digamos várias vezes que eles são fortes. Com crianças mais novas, podemos compará-las a um animal feroz e dizer que, quando tiverem medo, devem lembrar-se desse animal e ter a mesma força que ele. Pesquisas comprovaram que aulas de artes marciais ou defesa pessoal ajudam nesse propósito. É importante explicar que não devem procurar a violência, mas quando alguém lhe faltar com respeito, ele deve lutar para se manter firme.

Mesmo que, como pais, adorássemos poder prevenir qualquer situação desagradável e dolorosa para nossos filhos, a realidade é que isso está acontecendo quase como uma epidemia em muitas escolas, e não podemos ignorar, temos que nos preparar. Temos os recursos e o nível de influência para ajudar nossos filhos e prevenir cicatrizes difíceis de curar no futuro.

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