segunda-feira, 28 de março de 2016

O que são Transtornos Alimentares? Causas, tipos e tratamento

Histórico

Entre os séculos XVII e XIX, a Anorexia Nervosa era denominada Anorexia Histérica, Apepsia Histérica e Compunção Nervosa, possuindo diferentes descrições científicas. Naquele período, considerava-se a Anorexia Nervosa como um transtorno que acometia exclusivamente as mulheres. Em 1939 estabeleceu-se o diagnóstico diferencial entre a Caquexia Hipofisária (uma doença de causa orgânica, na qual puérperas sofriam uma perda de peso severa e acabavam morrendo) e a Anorexia Nervosa.

O aumento da incidência dos Transtornos Alimentares na população feminina está intimamente relacionado às mudanças nos padrões de beleza e às exigências sociais. Assim, atualmente evidencia-se uma cultura do emagrecimento, na qual para obter êxito e aceitação social, o indivíduo (principalmente as mulheres) deve estar dentro deste padrão estético imposto pela sociedade. (6) 


O que são Transtornos Alimentares?

Os Transtornos Alimentares são caracterizados por perturbações no comportamento alimentar, podendo levar ao emagrecimento extremo (caquexia - devido à inadequada redução da alimentação), à obesidade (devido à ingestão de grandes quantidades de comida), ou outros problemas físicos. Os principais tipos de Transtorno Alimentar são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa, e ambos têm como características comuns: uma intensa preocupação como o peso e o medo excessivo de engordar, uma percepção distorcida da forma corporal, e a auto-avaliação baseada no peso e na forma física. (1, 3, 10, 11)

Alguns autores caracterizam os Transtornos Alimentares como síndromes ligadas à cultura de determinadas sociedades. O que evidencia esta hipótese é o fato de que a Anorexia e a Bulimia têm uma prevalência maior entre mulheres jovens de países ocidentais, principalmente as que pertencem às camadas sociais mais privilegiadas. (3)

Quais são as causas?

A etiologia dos Transtornos Alimentares está associada principalmente aos aspecto sócio-cultural, embora não se deva descartar os fatores biológicos, psicológicos e familiares. (3, 10, 11)

A pressão cultural por manter-se magro, seja apenas para atender à um padrão estético, ou pela exigência de certas profissões (moda, esportes), aliada à presença de uma baixa auto-estima, tornam o indivíduo mais propenso à desenvolver um quadro de Anorexia ou Bulimia. (10)

Quanto aos aspectos biológicos, sabe-se que o neurotransmissor chamado serotonina pode afetar o apetite, bem como o humor e o controle dos impulsos no indivíduo. Algumas pesquisas buscam investigar como os Transtornos Alimentares podem alterar os níveis de serotonina no cérebro, e também a maneira que o sistema nervoso projeta informações para o corpo sobre a fome e a saciedade. Por exemplo, a maioria das mulheres apresenta melhora do humor e do sentimento de bem estar depois de comerem, entretanto para as mulheres com anorexia, o não comer é que desencadeia a melhora do humor e do bem estar. (10)

Tipos de Transtornos Alimentares 



1. Anorexia

Este quadro se caracteriza principalmente pela recusa do indivíduo em manter um peso mínimo esperado para a idade e a altura (menos de 85%) através da restrição do comportamento alimentar, pelo temor excessivo em ganhar peso, e pela distorção da percepção da imagem corporal. (1, 2, 4, 9, 10)

A perda do peso é obtida pela redução intensa da dieta alimentar. Geralmente no início são restritos apenas os alimentos considerados calóricos, porém com o progresso da doença, observa-se uma dieta extremamente limitada. (1, 4)

O medo de engordar não é compensado pela intensa perda de peso, havendo um aumento dessa preocupação à medida que o peso real diminui. (1, 4) Algumas pessoas acreditam estar acima do peso de uma forma geral, outras se preocupam com a gordura em partes específicas do corpo. Nesse sentido, é muito comum a pessoa se pesar com freqüência, medir obsessivamente as partes do corpo, ou usar insistentemente um espelho para verificar as áreas que percebe estarem gordas. (1, 4)

A auto-estima da pessoa anoréxica está relacionada à forma corporal e ao peso. Sendo assim, a perda de peso é vista como uma conquista e autodisciplina, enquanto o ganho de peso é considerado um fracasso do autocontrole. (1, 4,) Apesar de alguns indivíduos reconhecerem que estão magros, eles desconsideram as implicações que esse estado pode levar a saúde. (1, 4, 9)

A amenorréia (ausência de pelo menos três ciclos menstruais) é um importante indicador fisiológico da Anorexia Nervosa. Em meninas pré-púberes a menarca pode ser retardada devido à doença. (1, 4, 11)

Muitos são os problemas fisiológicos decorrentes da Anorexia Nervosa, e que podem levar o indivíduo a morte. (10, 11) O índice de mortalidade entre pessoas com a doença é 12 vezes maior do que o número de mortes causadas por todas as outras doenças na população feminina entre 15 e 24 anos de idade. As causas de morte são as complicações decorrentes da Anorexia Nervosa, como infecções importantes, alterações metabólicas devido à desnutrição, desequilíbrio eletrolítico e suicídio. (4, 10, 11) 



2. Bulimia

Este quadro de Transtorno Alimentar é caracterizado por compulsões alimentares periódicas (ingestão de uma grande quantidade de comida em um curto espaço de tempo), seguidas de métodos compensatórios inadequados (vômitos auto-induzidos, uso inadequado de laxantes ou diuréticos, prática de exercícios em excesso) para evitar o ganho de peso. Assim como na Anorexia Nervosa, o indivíduo bulímico apresenta uma auto-avaliação baseada na forma física e no peso corporal. (1, 2, 5,10, 11)

Para se estabelecer o diagnóstico de Bulimia Nervosa, estes comportamentos devem estar presentes por pelo menos duas vezes por semana, por um período mínimo de três meses. (1, 5) Embora haja uma variedade dos tipos de alimentos ingeridos nos ataques de hiperfagia (compulsão alimentar), o mais comum é o consumo de doces ou outros alimentos de alto teor calórico. (1, 5)

As pessoas acometidas pela Bulimia Nervosa, ocultam seus comportamentos patológicos da família e das pessoas que as cercam, e muitas vezes se envergonham de seus atos compensatórios. (1, 5, 10, 11) Normalmente, não há perda de peso significativa nas pessoas com Bulimia, trazendo portanto, maior dificuldade para a família identificar o problema. (11)

Entre os problemas fisiológicos conseqüentes dos episódios bulímicos estão o desequilíbrio eletrolítico, perda de potássio, inflamação do esôfago, e danos no esmalte dos dentes. (10)




3. Transtorno do Comer Compulsivo

Os indivíduos com este Transtorno apresentam episódios de compulsão alimentar, porém diferentemente da Bulimia Nervosa, não utilizam métodos purgativos para eliminar os alimentos ingeridos, nem a preocupação irracional com o peso e a forma corporal. (3, 9, 10, 11)

As pessoas com Transtorno do Comer Compulsivo perdem o controle durante os freqüentes ataques de binge eating (comer compulsivo), e só conseguem parar de comer quando se sentem fisicamente desconfortáveis. (3, 9, 10, 11) A maioria é obesa, e uma parcela significativa das pessoas que fazem controle alimentar e de peso com acompanhamento médico sofrem deste Transtorno.(3, 9)

Para ser estabelecido este diagnóstico, os ataques de comer compulsivamente devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana, por um período mínimo de seis meses, e obedecer aos seguintes critérios: (3, 11)
  • Episódios repetidos de bing eating;
  • Durante a ocorrência dos episódios, devem estar presentes no mínimo três dos indicadores abaixo:
    a) Comer muito mais rápido que o normal;
    b) Comer até sentir-se desconfortável fisicamente;
    c) Ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome;
    d) Comer sozinho por sentir-se envergonhado da quantidade de comida ingerida;
    e) Sentir-se culpado e/ou deprimido após o episódio.*
    * Esses sentimentos podem levar o indivíduo a apresentar novos episódios de binge eating, formando-se assim um ciclo.

4. Obesidade 

Sabe-se atualmente que algumas pessoas possuem mais facilidade para acumular gordura do que outras. Esta informação envolve aspectos metabólicos, genéticos, culturais e comportamentais, descartando-se assim a antiga idéia de que o obeso era uma pessoa gulosa, desprovida de controle e de vontade de cuidar de si próprio. (8)

Certas doenças endócrinas, como hipotireoidismo ou outros desequilíbrios hormonais, podem colocar o indivíduo sob uma maior propenão a tornar-se obeso, porém estes casos significam apenas 2% do total. (8)

Em relação ao componente emocional da obesidade, estudos revelam que entre os pacientes obesos há uma alta incidência (cerca de 75%) de comportamentos de compulsão alimentar. Pacientes obesos com compulsão alimentar apresentam uma propenão maior a desenvolver co-morbidades, como Transtornos de Humor, Transtornos de Ansiedade e Bulimia Nervosa, e não apresentam resultados positivos em programas de perda de peso, quando comparados a pacientes obesos sem compulsão alimentar. Tal fato mostra que é necessário desenvolver programas diferentes para pacientes compulsivos e não-compulsivos. (8)

5. Vigorexia

Apesar de não estar caracterizado estritamente como um quadro de Transtorno Alimentar, mas como uma patologia obsessivo-compulsiva, a Vigorexia se caracteriza pela obsessão por músculos, pela compulsão aos exercícios e pelo consumo de substâncias que prometem o aumento da massa muscular (como anabolizantes). Assim como as pessoas que têm Anorexia ou Bulimia, os portadores da Vigorexia apresentam uma percepção distorcida da imagem corporal. (6)

6. Síndrome do Gourmet

Os indivíduos que apresentam este quadro estão insistentemente preocupados na preparação, compra, apresentação e ingestão de pratos especiais e/ou exóticos, colocando em segundo plano suas relação sociais, familiares e ocupacionais. (3)

7. Transtorno Alimentar Noturno

Caracteriza-se pelo comportamento alimentar durante a noite, mesmo que a pessoa continue dormindo. não lembram de nada ao despertar, e negam sobre o fato quando informados por outra pessoa. Um fato importante é que são pessoas que geralmente fazem algum tipo de regime alimentar durante o dia. (3)

8. Pica

Este é um transtorno que se caracteriza pela ingestão de substâncias não comestíveis como sabonete, tijolo, argila, cascas de pintura, gesso, giz, cinzas de cigarro, etc. As pessoas com maior propenão a desenvolver o Transtorno de Pica são mulheres com tendência histérica, grávidas, pessoas de certos grupos étnicos nos quais estes comportamentos são considerados normais, e indivíduos que passaram por sérias restrições no comportamento alimentar. (1, 3, 7)

Tratamento

O tratamento dos Transtornos Alimentares busca restaurar o comportamento alimentar adequado, e restabelecer o peso considerado normal para a idade e a altura do indivíduo. O objetivo do tratamento é tirar o indivíduo do desequilíbrio clínico que a gravidade dos sintomas pode gerar. (9, 10, 11)

Por serem quadros de extrema complexidade, os Transtornos Alimentares requerem um tratamento realizado por equipe multiprofissional, com psicólogo, nutricionista, médico endocrinologista e médico psiquiatra. (10, 11)

Em relação ao restabelecimento da saúde mental, o psiquiatra e o psicólogo são os profissionais melhor preparados para realizar a avaliação e traçar estratégias para o tratamento do transtorno. O psiquiatria poderá medicar o paciente de acordo com patologia original e as comorbidades mentais, a fim de resgatar o equilíbrio do humor. Já o trabalho do psicólogo tem o objetivo de tratar as relações do indivíduo, quer seja com sua família, com a sociedade e, principalmente, consigo mesmo. O processo psicoterápico auxilia na recuperação da auto estima, oferecendo um caminho de descoberta das causas dos sintomas, possibilitando o lançamento de estratégias e habilidades para melhor lidar com os desequilíbrios emocionais (Veja maiores detalhes na seção "Processo Psicoterápico").

Referências Bibliográficas

  1. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - 4º edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 845 p.
  2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 351 p.
  3. http://www.psiqweb.med.br/alimentar.html
  4. http://www.psiqweb.med.br/anorexia.html
  5. http://www.psiqweb.med.br/bulimia.html
  6. http://sites.uol.com.br/gballone/alimentar/vigorexia.html
  7. http://www.anred.com/pica.html
  8. http://www.psiqweb.med.br/infantil/obesid2.html
  9. http://www.inef.com.br/transtornos_alimentares.htm
  10. http://www.4woman.gov/faq/eatingdi.htm
  11. http://www.nimh.nih.gov/publicat/eatingdisorder.cfm

quinta-feira, 10 de março de 2016

Ingredientes da comida indiana contribuem para o emagrecimento

A culinária indiana, muito conhecida pelos pratos apimentados, pode entrar na dieta não apenas porque deixa a alimentação mais variada, mas também porque contribui para a perda de quilos. Segundo uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), a curcumina, substância presente nos principais temperos utilizados na Índia, combate processos inflamatórios ligados à obesidade. A diretora da VP Consultoria Nutricional, Andréia Naves, explica que especiarias como cúrcuma, gengibre e cardamomo têm poder antioxidante e anti-inflamatório, fundamentais para a prevenção e o tratamento de aumento de peso e para a redução do risco de desenvolvimento de câncer e diabates. 

A participação da cúrcuma no controle da sensação de saciedade também vem sendo estudada. Mas ainda não há resultados conclusivos sobre essa ação. "Existem especulações de que ela reduziria as neuro-infamações, melhorando a atividade dos neurotransmissores de saciedade", explica Andréia. Mas somente a função anti-inflamatória do tempero faz com que valha a pena incluí-lo no cardápio. 
Pratos indianos ajudam a emagrecer - Foto: Getty Images
Dieta com comida indiana
"A cúrcuma pode ser adicionada em pratos à base de frango ou peixe assado, tortas salgadas, arroz integral, cremes e molhos. Muito importante é colocá-la ao término das preparações, para que não haja perda de nutrientes e outros componentes importantes para a saúde", recomenda a especialista. Combinada à pimenta preta, a especiaria tem suas funções potencializadas. 

Ingredientes 
Cheia de itens exóticos, a culinária indiana ainda não é bem conhecida no Brasil. Por isso, Andréia descreve alguns de seus ingredientes mais comuns. Derivados de leite são muito presentes. O ghee, forma semi-líquida da manteiga clarificada em fogo brando, é encontrada em todo o país. O iogurte serve para corrigir sabores excessivamente picantes.
A polpa e o leite de coco , muito frequentes no sul da Índia, são utilizados em sobremesas e pratos feitos à base de carne ou grãos, como o sambhar. Além de gostoso, o leite de coco é rico em proteínas, vitaminas e minerais, não contém colesterol e possui propriedades anti-inflamatória e diurética, que previnem doenças cardiovasculares.

As lentilhas (pretas, amarelas, marrons e vermelhas) e o grão de bico também são clássicos da comida indiana e apresentam muitas fibras, que auxiliam no melhor funcionamento do intestino. Para temperar, existe uma infinidade de especiarias.

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Sua meta de peso é saudável?
Entre elas, estão cardamomo, cravo-da-índia, sementes de coentro, mostarda, funcho, cominho, canela, açafrão, estrelas de badiana, páprica, alho, gengibre e pimenta. Como acompanhamento, usa-se bastante o arroz basmati. 

Preparações 
O chef do requintado Govinda Indian Restaurant, Dinesh Rajput, diz que no Brasil não se encontra todos os ingredientes para preparar os pratos de maneira tradicional. 

"É o caso do sal preto que, por aqui, acaba substituído pela versão refinada", exemplifica. Mesmo assim, é possível elaborar receitas muito saborosas, típicas das Índias.

Alho diminui sintomas da TPM e pode ajudar a emagrecer

Alimento também previne o câncer e o envelhecimento celular


alho é famoso pelo seu cheiro forte e também por deixar mau hálito. Entretanto, muitas pessoas desconhecem os benefícios desse alimento para a saúde.
Este alimento contém substâncias capazes de estimular o sistema imunológico e ainda prevenir doenças cardiovasculares. O alho contém selênio e germânio.  
O selênio tem ação antioxidante, que evita o envelhecimento celular e o germânio, segundo estudos recentes, leva oxigênio para os tecidos e também tem propriedades contra o câncer. 
O alho também tem em sua composição algumas vitaminas: A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. Boa parte dos estudos sobre o alho mostra os benefícios para a saúde cardiovascular.
O princípio ativo do alho chamado de alicina que é responsável pelo odor desagradável desse alimento. O alho fresco fornece aliina ? um aminoácido sulfurado que se transforma em alicina após ação da alinase (enzima). Como ele contém compostos sulfurosos, ajuda na desintoxicação promovida pelo fígado que contribui para a eliminação de substâncias que não causam mais nenhum efeito no organismo. 
O alho também é benéfico para os sintomas da tensão pré-menstrual, pois alivia os sintomas como dor de cabeça, dor na região lombar e nas mamas. Isso porque o seu consumo correto auxilia na eliminação de substâncias que não servem mais para o organismo. 
Se o alho for consumido na quantidade certa ele ajuda a dilatar os vasos, facilitando a circulação. Além dos seus benéficos para a saúde, o alho também faz parte da lista de medicamentos naturais para amenizar a gripe e acelerar a recuperação do organismo. Isso porque ele contém alicina na sua composição que é considerado um antimicrobiano. E também é rico em vitaminas A, C e E. O chá de alho, por exemplo, consegue hidratar o corpo e aliviar o mal-estar provocado pela gripe. 
Para se beneficiar do alho, é recomendado uma colher de sopa de alho picado em uma xicarada de água. Ferva a água por cinco minutos. Depois deixe esfriar e coe. O indicado é tomar uma xícara do chá três vezes ao dia. 
Embora não existam estudos científicos que comprovem a eficácia de chás no combate à gripe, o chá de alho também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, o que pode proporcionar uma cura mais rápida da gripe. 

O alho contribuir para a perda de peso?

O alho pode auxiliar no emagrecimento por também ser considerado um alimento termogênico, que ajudam o metabolismo a trabalhar durante o processo digestivo. 
Quem deseja emagrecer acaba apostando também nas cápsulas de alhos que são pílulas compostas por óleo de alho concentrado. Elas possuem um valor nutricional muito rico em vitaminas, minerais e aminoácidos. 
O consumo das cápsulas pode favorecer para a redução do colesterol, glicose sanguínea, combate bactérias, regulador da tireoide, protege o coração e previne a arteriosclerose. 
O óleo de alho pode ser contraindicado para gestantes, lactantes e crianças. O ideal é não fazer o consumo sem orientação médica e também em grandes quantidades. É preciso ter cautela em relação ao seu consumo, pois ele pode causar queda de pressão. 

Alho negro

O alho negro tem casca dourada e dentes escuros, o que pode levar muitas pessoas a acharem que ele está queimado ou apodrecido. De origem coreana, o alho negro foi desenvolvido a partir do alho fresco que é submetido a um processamento de envelhecimento, elevada a alta temperatura, sendo controlado por um período de 30 a 40 dias. 
Esse tipo de alho é antioxidante e ajuda prevenir os danos dos radicais livres no corpo. Lembrando que o alho negro possui o dobro de antioxidantes comparado ao alho comum. 
O seu consumo é benéfico para a saúde, pois ele ajuda na redução do colesterol, prevenção de câncer, evita o desenvolvimento de doenças associadas à aterosclerose. 
O alho negro possui uma textura e um sabor muito diferente do alho comum. Além disso, ele tem um sabor mais suave. Apesar de sofrer esse processo de maturação, o alho negro contém as mesmas propriedades do alho comum, ou seja, ele é bactericida, antiviral, hipotensor e antioxidante. Ele pode ser consumido em diversas preparações e pode até ser substituído pelo alho comum em algumas receitas. 
A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase - processo que converte a aliina em alicina. Mas, atenção, o alho cozido perde suas propriedades, por isso, sempre consuma o alho in natura. Escolha cabeças de alho redondas e cheias - evite aquelas com dentes soltos, moles ou murchos. A parte exterior deve estar intacta e sem manchas. Procure comprar a quantia suficiente para uma semana, e não mais do que isso. 
Conserve o alho sem a casca por três dias na geladeira e com casca sempre fora da geladeira. O ideal é consumir três dentes de alho por dia para obter seus benefícios.

Revolução dos Cravos