segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Átila, o huno

"Flagelo de Deus" era um título para poucos.

Átila foi um importante conquistador do século 5, famoso pelos ataques que comandou contra o Império Romano. Ele era chefe dos hunos, um povo nômade de origem mongólica. “Átila parece ter sido um comandante astuto e de grande habilidade. Sob sua liderança, os hunos dominaram e aterrorizaram vastas áreas da Europa e da Ásia”, afirma o historiador inglês John Warry.

Além de habilidosos como guerreiros e de contarem com uma forte liderança, os hunos tinham outra importante vantagem militar: um grande número de soldados, o que era garantido pelas populações que subjugavam, obrigando-as a fornecer homens para o exército conquistador. Átila parecia ter um apetite insaciável por ouro: se recebesse uma boa quantidade do precioso mineral, era capaz de interromper ofensivas e poupar cidades da destruição. Mas há poucas informações confiáveis sobre sua vida, cercada de lendas, e não se sabe ao certo nem onde nem quando ele nasceu.


O que parece certo é que, por volta do ano 434, Átila herdou a liderança de várias tribos desorganizadas e enfraquecidas por disputas internas, conseguindo unificá-las. Ele governou os hunos ao lado do irmão mais velho, Bleda, até assassiná-lo por volta de 445, quando se tornou chefe único de seu povo. Nos oito anos seguintes, Átila liderou seguidas ofensivas na Europa, deixando em pânico o Império Romano do Ocidente.



Apesar de ter ficado conhecido como um soberano violento, ele provavelmente não era tão impiedoso como indica a fama que ganhou de seus inimigos. No ano 453, quando preparava um ataque contra o Império Romano do Oriente, Átila morreu, ao que tudo indica de causas naturais. Ele teria então entre 50 e 60 anos. Com a perda do grande líder, a força dos hunos nunca mais foi a mesma.
Cavaleiro temido
Partindo da Ásia, ele comandou um povo nômade numa devastadora invasão da Europa

1 – Os hunos são originários provavelmente da Ásia Central. Eles usavam os cavalos com maestria nas batalhas e sabiam tirar proveito de sua enorme habilidade com o arco e flecha. Em fins do século 4, iniciaram uma longa marcha em direção ao oeste. Em seu avanço, forçaram povos bárbaros a fugir e invadir territórios controlados pelo Império Romano

2 – Átila passou a comandar os hunos no ano 434, quando já haviam ocorrido choques com os romanos. Ele negociou a paz com o Império, que passaria a pagar 300 quilos de ouro anuais aos hunos. Como o acordo parece não ter sido cumprido, Átila iniciou um grande ataque, destruindo cidades importantes na região do rio Danúbio, como Serdica (hoje Sófia, capital da Bulgária)

3 – Por volta de 447, quando devastava a região entre os mares Negro e Mediterrâneo, Átila foi informado das riquezas de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia). Decidiu então conquistar a cidade, que só escapou da destruição por ser protegida por grandes muralhas

4 – De volta à marcha rumo ao oeste, Átila invadiu a Gália em 451. Um de seus objetivos com essa campanha teria sido conquistar o direito de se casar com Honória, irmã de Valentiniano III, que governava o Império Romano do Ocidente. Se o casamento tivesse sido realizado, Átila poderia reinvindicar como dote a posse de metade do Império

5 – As ambições de Átila, porém, foram frustradas por uma aliança militar entre os romanos e os visigodos, um povo bárbaro de origem germânica. No mesmo ano 451, os hunos foram derrotados pelos aliados na Batalha de Chalons, na região nordeste da França atual. Átila teve que desistir do casamento e se retirou da Gália

6 – A derrota fez com que os hunos mudassem os planos e invadissem a Itália em 452, aproveitando a fragilidade do semimorto Império Romano. Há o mito de que Átila só não saqueou Roma por causa de um pedido do papa Leão I. O mais provável, porém, é que a falta de suprimentos e as epidemias da região tenham incentivado a retirada dos hunos. Um ano depois, Átila morreria



Fonte :Superinteressante/ Wikipedia/Google




Benjamin Constant

Benjamin Constant (1833-1891) foi militar e político brasileiro. Foi o idealizador da expressão "Ordem e Progresso" da Bandeira brasileira, inspirado no ideal positivista do francês Augusto Comte, que pregava "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim". Teve importante papel no processo da Proclamação da República. Por proposta do positivista Demétrio Ribeiro, Benjamin recebeu o título de "Fundador da República Brasileira". Foi professor, doutor em matemática, e ciências físicas. Como militar, galgou vários postos, chegando a General de Brigada. Foi professor e depois diretor do Instituto dos Meninos Cegos, do Rio de Janeiro, durante 20 anos. Em sua homenagem, desde 1891 foi denominado "Instituto Benjamin Constant".

Benjamin Constant (1833-1891) nasceu no dia 18 de outubro, em São Lourenço, Niterói, Rio de Janeiro. Filho do português Leopoldo Henrique Botelho de Magalhães, primeiro-tenente em Portugal, e Bernardina Joaquina da Silva Guimarães. Vieram para o Brasil, onde instalaram uma escola e depois uma padaria, sem sucesso.

Convidado pelo Barão de Lage foi administrar uma fazenda em Minas Gerais, mediante a divisão dos lucros. Foram os melhores dias, como descreve Benjamin nos versos "Saudades da Infância". No dia 15 de outubro de 1849 Leopoldo falece, deixando a viúva e cinco filhos. Em 28 de fevereiro de 1852, Benjamin ingressa na Escola Militar, mas seu interesse era estudar matemática. Em 1854 iniciou sua carreira de professor de matemática na Escola Militar.

Em maio de 1855 foi promovido a alferes. Em 1859 matriculou-se na Escola Central de química, mineralogia e geologia. Foi promovido a primeiro-tenente e bacharelou-se em ciências físicas e matemática. Em 1858 terminou o curso de engenharia militar. Em 1959 foi o convidado do Governo para examinador de matemática dos candidatos aos cursos superiores do Império, função que exerceu até 1876. Em 1861 entrou para o observatório Astronômico do Rio de Janeiro, enquanto ensinava matemática no Colégio Pedro II. Em agosto de 1862 foi nomeado professor de matemática do Instituto dos Meninos Cegos.

Benjamin Constante casou-se em 16 de abril de 1865. Teve quatro filhas e um filho. Foi promovido a capitão em 22 de janeiro de 1866 e no dia 22 de agosto recebeu ordens para integrar as operações do Exército na Guerra do Paraguai. Foi atacado pela malária, teve licença e depois de seis meses pediu dispensa do Exército, que não foi aceita, decidido a dedicar-se exclusivamente ao magistério. Voltou então para o Instituto dos Meninos Cegos, agora na função de diretor.

Em 1887 fundou o Clube Militar, importante centro de propaganda republicana, da qual era presidente. No dia 9 de novembro de 1889 presidiu a sessão que decidiu pela queda da Monarquia. Proclamada a República, assume a Pasta de Ministro da Guerra do Governo Provisório e em 1890 assume o posto de General-de-brigada. Por discordar das ideias do presidente Deodoro da Fonseca, foi afastado do cargo e para ele foi criada a pasta da Instrução Pública, Correios e Telégrafos.

Benjamin Constant Botelho de Magalhães faleceu no dia 18 de janeiro de 1891, em Jurujuba, Niterói, vítima de várias complicações decorrentes da malária.



Fonte : Ebiografia/Wikipedia/Museu Maçonico/O pensador

Otão I, o Grande

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Imperador alemão, nascido em 912 e falecido em 973, filho de Henrique I da Saxónia, foi coroado rei da Alemanha em 936. 
A sua principal ação foi submeter os duques alemães dele dependentes à condição de vassalos, impondo-se-lhes pelas armas em Andernach, em 939, reprimindo as suas revoltas e concedendo alguns ducados a membros da sua família ou a vassalos. 

No Sínodo de Ingelheim, realizado em 948, arbitrou a disputa do trono de França, apadrinhando o carolíngio Luís IV d'Além-mar. Lançado na conquista de Itália, foi coroado Rei de Itália em Pavia, em 951. 

Repeliu as ameaças dos Húngaros e dos Eslavos, derrotando-os em 955, respetivamente no Lechfeld e nas margens do Recknitz. De volta a Itália, foi coroado imperador em S. Pedro de Roma, pelo Papa João XII, a 2 de fevereiro de 962, fundando assim o Sacro Império Romano-Germânico (962-973).

 O reconhecimento do título imperial pelos soberanos de Constantinopla só ocorreu em 972, ao casar o seu filho e sucessor, Otão II, com a princesa bizantina Teofânia, filha de Nicéforo Focas. Usando habitualmente o título de Imperator Augustus , retomou a política carolíngia de Carlos Magno e de Luís, o Piedoso, nas relações com o Papa, protegendo-o e garantindo-lhe o poder temporal em S. Pedro, mas também interferindo na eleição de novos Papas e na deposição dos que lhe desagradavam.



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Grande (Otto I), também Oto I (Wallhausen, 23 de novembro de 912 ? Memleben, 7 de maio de 973), filho de Henrique I, o Passarinheiro Heinrich I.), rei dos Germanos, e Matilde de Ringelheim, foi duque da Saxónia.
 Com a morte do pai foi coroado rei dos Germanos em Aquisgrana (Aix-La-Chapelle, em francês, ou Aachen, em alemão), em 936, segundo a tradição carolíngia. Em 955, em Lechefeld na Alemanha, Oto I comandou os exércitos germânicos que derrotaram completamente os húngaros, povo de origem eurasiana (semi-nômade), que vinha espalhando terror na Europa ocidental. Foi, provavelmente, o primeiro Sacro Imperador Romano coroado pelo Papa João XII em 962 (embora Carlos Magno tenha sido coroado imperador em 800, o seu império desagregou-se devido às disputas entre os seus descendentes pela sucessão, e depois do assassínio de Berengar de Friuli em 924, o trono imperial permaneceu vazio durante quase quarenta anos).
Oto sucedeu a seu pai como rei dos Alemães em 936. No seu banquete de coroação, Oto fez com que os outros quatro duques do império (os duques da Francônia, Suábia, Baviera e Lorena) o servissem como seus atendentes pessoais, seguindo a tradição carolíngea. Assim, do começo de seu reinado, ele indicou que ele era o sucessor de Carlos Magno, cujos últimos herdeiros na França Oriental morreram em 911, e que ele possuía o apoio da igreja alemã, com seus poderosos bispos e abades. Oto pretendia dominar a igreja e usá-la como uma instituição unificadora nas terras alemãs para estabelecer um poder imperial teocrático. A igreja oferecia bens, poder militar e seu monopólio da educação. O imperador oferecia poder e proteção contra os nobres.
Em 938, um rico veio de prata foi descoberto em Rammelsberg na Saxônia. A riqueza mineral ajudou a fundar as atividades de Oto durante seu reinado.
O início do reinado de Oto I foi marcado por uma série de revoltas ducais. Em 938, Everardo, o novo duque da Baviera, recusou-se a reconhecer Oto. Após Oto depô-lo em favor de seu tio Bertoldo, Eberhard da Francônia iniciou uma revolta, com o auxílio da nobreza saxã, que tentou substituir Oto por seu meio-irmão mais velho Thankmar (filho da primeira esposa de Henrique, Hatheburg). Embora Oto tenha vencido e matado Thankmar, a revolta continuou no ano seguinte, quando Gilbert, duque de Lorena, jurou fidelidade ao rei Luís IV da França. Nesse interim, o irmão mais novo de Oto, Henrique, conspirou com Frederico, Arcebispo de Mainz, para assassiná-lo. 
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A rebelião terminou em 939 com a vitória de Otona Batalha de Andernach, onde pereceram os duques da Francônia e Lorena. Henrique fugiu para a França, e Oto respondeu dando apoio a Hugh o grande na sua campanha contra o trono francês. Mas em 941 Oto e Henrique se reconciliaram através dos esforços de sua mãe. No ano seguinte Oto saiu da França após Luís reconhecer sua suserania sobre o Ducado da Lorena.
Para evitar mais revoltas, Oto arranjou que todos os ducados importantes no Reino Alemão pertencessem a membros próximos de sua família. Ele manteve o ducado que se tornou vacante da Francônia como seu feudo particular e deu a Conrado o Vermelho o ducado de Lorena. Conrado posteriormente casou-se com sua filha Luitgard. Nesse interim, Oto arranjou que seu filho Liutdolf casasse com Ida, a filha do duque Herman da Suábia e herdasse este ducado quando Herman morresse em 947. Um arranjo similar levou Henrique a tornar-se duque da Baviera em 949.

Fonte: Infopédia/Meionorte

Revolução dos Cravos