segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Otão I, o Grande

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Imperador alemão, nascido em 912 e falecido em 973, filho de Henrique I da Saxónia, foi coroado rei da Alemanha em 936. 
A sua principal ação foi submeter os duques alemães dele dependentes à condição de vassalos, impondo-se-lhes pelas armas em Andernach, em 939, reprimindo as suas revoltas e concedendo alguns ducados a membros da sua família ou a vassalos. 

No Sínodo de Ingelheim, realizado em 948, arbitrou a disputa do trono de França, apadrinhando o carolíngio Luís IV d'Além-mar. Lançado na conquista de Itália, foi coroado Rei de Itália em Pavia, em 951. 

Repeliu as ameaças dos Húngaros e dos Eslavos, derrotando-os em 955, respetivamente no Lechfeld e nas margens do Recknitz. De volta a Itália, foi coroado imperador em S. Pedro de Roma, pelo Papa João XII, a 2 de fevereiro de 962, fundando assim o Sacro Império Romano-Germânico (962-973).

 O reconhecimento do título imperial pelos soberanos de Constantinopla só ocorreu em 972, ao casar o seu filho e sucessor, Otão II, com a princesa bizantina Teofânia, filha de Nicéforo Focas. Usando habitualmente o título de Imperator Augustus , retomou a política carolíngia de Carlos Magno e de Luís, o Piedoso, nas relações com o Papa, protegendo-o e garantindo-lhe o poder temporal em S. Pedro, mas também interferindo na eleição de novos Papas e na deposição dos que lhe desagradavam.



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Grande (Otto I), também Oto I (Wallhausen, 23 de novembro de 912 ? Memleben, 7 de maio de 973), filho de Henrique I, o Passarinheiro Heinrich I.), rei dos Germanos, e Matilde de Ringelheim, foi duque da Saxónia.
 Com a morte do pai foi coroado rei dos Germanos em Aquisgrana (Aix-La-Chapelle, em francês, ou Aachen, em alemão), em 936, segundo a tradição carolíngia. Em 955, em Lechefeld na Alemanha, Oto I comandou os exércitos germânicos que derrotaram completamente os húngaros, povo de origem eurasiana (semi-nômade), que vinha espalhando terror na Europa ocidental. Foi, provavelmente, o primeiro Sacro Imperador Romano coroado pelo Papa João XII em 962 (embora Carlos Magno tenha sido coroado imperador em 800, o seu império desagregou-se devido às disputas entre os seus descendentes pela sucessão, e depois do assassínio de Berengar de Friuli em 924, o trono imperial permaneceu vazio durante quase quarenta anos).
Oto sucedeu a seu pai como rei dos Alemães em 936. No seu banquete de coroação, Oto fez com que os outros quatro duques do império (os duques da Francônia, Suábia, Baviera e Lorena) o servissem como seus atendentes pessoais, seguindo a tradição carolíngea. Assim, do começo de seu reinado, ele indicou que ele era o sucessor de Carlos Magno, cujos últimos herdeiros na França Oriental morreram em 911, e que ele possuía o apoio da igreja alemã, com seus poderosos bispos e abades. Oto pretendia dominar a igreja e usá-la como uma instituição unificadora nas terras alemãs para estabelecer um poder imperial teocrático. A igreja oferecia bens, poder militar e seu monopólio da educação. O imperador oferecia poder e proteção contra os nobres.
Em 938, um rico veio de prata foi descoberto em Rammelsberg na Saxônia. A riqueza mineral ajudou a fundar as atividades de Oto durante seu reinado.
O início do reinado de Oto I foi marcado por uma série de revoltas ducais. Em 938, Everardo, o novo duque da Baviera, recusou-se a reconhecer Oto. Após Oto depô-lo em favor de seu tio Bertoldo, Eberhard da Francônia iniciou uma revolta, com o auxílio da nobreza saxã, que tentou substituir Oto por seu meio-irmão mais velho Thankmar (filho da primeira esposa de Henrique, Hatheburg). Embora Oto tenha vencido e matado Thankmar, a revolta continuou no ano seguinte, quando Gilbert, duque de Lorena, jurou fidelidade ao rei Luís IV da França. Nesse interim, o irmão mais novo de Oto, Henrique, conspirou com Frederico, Arcebispo de Mainz, para assassiná-lo. 
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A rebelião terminou em 939 com a vitória de Otona Batalha de Andernach, onde pereceram os duques da Francônia e Lorena. Henrique fugiu para a França, e Oto respondeu dando apoio a Hugh o grande na sua campanha contra o trono francês. Mas em 941 Oto e Henrique se reconciliaram através dos esforços de sua mãe. No ano seguinte Oto saiu da França após Luís reconhecer sua suserania sobre o Ducado da Lorena.
Para evitar mais revoltas, Oto arranjou que todos os ducados importantes no Reino Alemão pertencessem a membros próximos de sua família. Ele manteve o ducado que se tornou vacante da Francônia como seu feudo particular e deu a Conrado o Vermelho o ducado de Lorena. Conrado posteriormente casou-se com sua filha Luitgard. Nesse interim, Oto arranjou que seu filho Liutdolf casasse com Ida, a filha do duque Herman da Suábia e herdasse este ducado quando Herman morresse em 947. Um arranjo similar levou Henrique a tornar-se duque da Baviera em 949.

Fonte: Infopédia/Meionorte

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