sexta-feira, 30 de junho de 2017

Nicolau Copérnico

Nicolau Copérnico foi um importante matemático e astrônomo polonês. Pode ser chamado de “pai” da astronomia moderna, pois foi ele quem, através de seus estudos e cálculos, percebeu e defendeu a tese de que a Terra, assim como os demais planetas, gira em torno do Sol, em uma teoria chamada de Heliocentrismo. Foi Copérnico quem deduziu, também, que a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Até então, acreditava-se que a Terra era o centro do Universo, segundo teoria do grego Ptolomeu.


Nicolau Copérnico nasceu em 19 de fevereiro de 1473 na cidade de Torun, na Polônia. Aos 11 anos ficou orfão de pai, e foi então morar com seu tio Lukasz Watzenrode.

Em 1491, dá inicio ao Curso de Medicina na Universidade de Cracóvia (Polônia). Na Universidade de Bolonha, na Itália, Nicolau cursa Direito Canônico, a partir de 1497, mesma época em que aprofunda seus estudos sobre a matemática, a filosofia e a astronomia.

Em sua volta à Polônia, no ano de 1501, Copérnico ordenou-se padre e assumiu o cargo de cônego da Catedral de Frauenburg, mas por pouco tempo, pois sua inquietude intelectual o levou de volta a Itália, onde frequentou diversas universidades.

Em 1506, retorna a Frauenburg e, após algum tempo, dirige-se a Heilsberg, onde foi secretário e médico pessoal de seu tio Lukasz. Somente em 1512, após o falecimento de seu tio, instala-se definitivamente em Frauenburg, onde assume novamente o cargo de cônego, dessa vez de forma vitálicia.

Paralelamente a suas atribuições de cônego, Copérnico exerce a medicina e continua com seus estudos em diversas disciplinas, com maior ênfase a astrônomia. Para observar os astros, inventou alguns instrumentos. A partir de 1513, desenvolve a teoria matemática que lhe permitiu realizar cálculos matemáticos baseados no sistema heliocêntrico.

O primeiro livro que escreveu foi “Pequeno Comentário sobre as Hipóteses de Constituição do Movimento Celeste”, sendo que não se sabe ao certo o ano em que foi escrito. A públicação de seus comentários foi adiada inúmeras vezes pelo próprio Copérnico, pois este temia as reações da Igreja Católica. Porém, sua teoria se tornava cada vez mais conhecida.

Em 1539, Copérnico conhece um jovem matemático alemão chamado Georg Joachim von Lauchen, mais conhecido como Rheticus. Esse jovem o incentiva a prosseguir com seus estudos, e passa dois anos trabalhando com Copérnico. Em 1540, Copérnico e Rheticus publicam o "Prima Narratio", uma espécie de informativo que relatava as investigações realizadas por eles.

A teoria completa de Copérnico foi enviada para publicação por intermédio de Rheticus, em 1541. Porém, o livro "Das Revoluções dos Corpos Celestes" só foi impresso por volta de 1543, com várias alterações não autorizadas pelo autor. Copérnico faleceu em maio desse mesmo ano, tendo em seu poder o manuscrito original da obra.

Fonte :Todaescola/Todamatéria

Guerra dos 30 anos

Uma das guerras mais destrutivas da história europeia, a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) sequer é considerada estritamente como somente um conflito por algumas correntes historiográficas; mais do que isso, seria uma profunda crise que abateria o século XVII em suas bases. Isso o marcaria, em geral, como um período de regressão e decadência comprimido entre dois séculos gloriosos.


O início da guerra ocorreu na chamada “defenestração de Praga”, ocorrida em 23 de maio de 1618. Nesta ocasião, três representantes do imperador Fernando II (1578-1637), da Casa Habsburgo, foram jogados pela janela de um palácio ao tentarem impor o fechamento da assembleia dos estados em Boêmia. Meses depois, Fernando II conseguiria derrotar os rebeldes, mas sua decisão de abolir o compromisso da liberdade de culto – estabelecido ainda em 1555 na chamada Paz de Augsburgo - intimidaria muitos príncipes alemães protestantes e seus aliados na Europa, como Suécia, Dinamarca e Holanda, principalmente após a ocupação da região chave do Palatinado pelas tropas do imperador, em 1621.



               Defenestração de Praga. Ilustração de Johann Philipp Abelinus (entre 1635-1662).

Somente em 1629, contudo, quando o Sacro Império Romano retomou todas as terras concedidas aos protestantes desde 1555 ao promulgar o Édito de Restituição, é que o confronto ameaçou atravessar as fronteiras do Sacro Império Romano Germânico e tornar-se um conflito generalizado. Logo no ano seguinte, o rei sueco Gustavo II (1594-1632) liderou um enorme exército numa invasão ao Império, iniciando uma fase mais favorável à causa protestante que duraria até a morte do próprio rei na batalha de Lutzen, em 16 de novembro de 1632.

Outra fase vantajosa apenas surgiria quando a divisão religiosa do conflito fosse atenuada pela entrada da França católica na aliança contra o Sacro Império Romano, em 1634, por motivos puramente geopolíticos. Somando mais de 100.000 soldados para a aliança protestante, a causa anti imperial devastaria e pilharia as terras germânicas o suficiente para fazer com que, em 1641, o novo imperador – Fernando III (1608-57) – tivesse que começar a fazer concessões significativas, como anular o Édito de Restituição promulgado por seu pai. Uma vez que a principal aliada do Sacro Império Romano, Espanha, enfrentava rebeliões em Catalunha e Portugal, estando impossibilitada de fornecer auxílio, as condições para a negociação da paz já foram possíveis a partir de 1645. Os tratados de paz, chamados em seu conjunto de Paz de Vestfália, já estariam sendo assinados em 1648, muito embora Espanha e França ainda continuassem em seus próprios conflitos até 1659.

Cerca de quatro milhões de pessoas morreriam durante as três décadas de conflito. O Sacro Império Germânico, especificamente, sofreria um notável retrocesso econômico com a enorme perda de vidas, juntamente com a destruição da maior parte de seu rebanho e colheitas; tal instabilidade se provaria ser de longo prazo, impossibilitando uma eventual unificação nacional alemã em paralelo às das outras nações. Do ponto de vista político, a Guerra dos Trinta Anos alterou por completo o eixo da Europa: enquanto a influência da Casa Habsburgo decaiu significativamente, a entrada decisiva da França já na parte final do conflito estabeleceu a base da supremacia absolutista de Luís XIV, o Rei Sol, principalmente após a paz favorável com Espanha em 1659. O fim da Guerra dos Trinta Anos, assim, pode pôr em prática um “equilíbrio de poder” entre as potências europeias que duraria mais de dois séculos.


Fonte: Madeforminds / todahistória

terça-feira, 13 de junho de 2017

Alexandria

Por mais de mil anos o antigo centro de Alexandria permaneceu enterrado. Desde que ondas e terremotos enviaram seu afamado farol e sua biblioteca para o fundo do Mediterrâneo, a cidade antiga passou a viver, principalmente, na imaginação das pessoas. Como parte da cidade submergiu, nas últimas décadas os arqueólogos têm escavado em terra e feito pesquisas submarinas e as dificuldades são muitas porque a moderna Alexandria foi construída sobre as ruínas da velha cidade. 

Fundada por Alexandre, o Grande, em 323 a.C., foi governada pelos Ptolomeus e caiu em poder dos romanos em 31 a.C. Nos 300 anos que se seguiram Alexandria foi relegada à situação de província imperial romana, perdendo gradualmente contato com a grandeza de seu passado grego, quando cientistas do calibre de Euclides e Eratóstenes lá estudaram e ensinaram. 


Seu principal produto de exportação deixou de ser a ciência e passou a ser os cereais e saques sucessivos arruinaram sua beleza.
A tumba de Alexandre, que nunca viu sua cidade concluída, acredita-se que esteja enterrada debaixo da cidade moderna. Tumbas gregas foram descobertas em 1900, quando um burro tropeçou nelas, e arqueólogos poloneses escavaram o teatro romano, encontrado em 1959 debaixo de um cemitério muçulmano. Desde 1994 que são realizadas pesquisas submarinas que exploram ruínas submersas junto ao Forte Qaitbay e os destroços de navios gregos e romanos. 
A descoberta de cargas afundadas permitiu conhecer o tipo de comércio mantido por Alexandria com o Mediterrâneo no período compreendido entre o IV século a.C. e o VII século d.C. 
Foram achadas centenas de ânforas que transportavam vinho e óleo e cargueiros que levavam frutas.

Em maio de 1995 restos do famoso Farol de Alexandria, bem como elementos de uma estátua colossal de Ptolomeu II, foram encontrados submersos. 
Uma vasta necrópole grega, com mais de 240 tumbas, foi descoberta em 1996 a oeste do antigo porto, durante trabalho nas fundações de uma ponte para uma estrada nova. 
Embora os ladrões já tivessem roubado todas as jóias dessas tumbas, foram encontrados vasos, lamparinas e outros objetos que revelaram os costumes funerários da época. Em meados de 1997 mergulhadores localizaram mais de 2110 blocos arquitetônicos e 26 esfinges usando dispositivos de Sistema de Posicionamento Global (GPS) para mapeá-los com precisão. Posteriormente uma área com aproximadamente um quilômetro quadrado foi delimitada e o GPS ajudou na fixação, dentro de uma tolerância de 30 centímetros, da posição de mais de 1000 artefatos tais como esfinges, colunas e blocos inscritos com hieróglifos. 
As esfinges encontradas, como a que vemos no topo desta página, de granito, quartzito e outros materiais, são muito diferentes entre si em tamanho e aspecto, pois pertencem a faraós diferentes, de épocas diferentes. 
A mais antiga pertence a Sesóstris III (c. 1878 a 1841 a.C.), da XII dinastia, e uma das mais recentes pertence ao faraó Psamético III (526 a 525 a.C.), da XXVI dinastia. Todas elas são originárias de Heliópolis, ao norte do Cairo, e foram destruídas na época ptolomaica. Esse santuário egípcio muito antigo foi usado como uma pedreira. De lá foram retirados obeliscos, esfinges e todo tipo de peças faraônicas para que fossem usadas em Alexandria. Algumas delas, como obeliscos ou esfinges, foram empregadas na decoração da cidade. Outras foram utilizadas como material de construção. No mesmo ano as escavações em terra desvendaram uma imensa necrópole. Em 1998 foi resgatada do fundo do mar uma esfinge de Ptolomeu XII Aulete, pai de Cleópatra.


A remoção de modernos blocos de concreto do sítio subaquático, em março de 2001, expôs uma área nova aos arqueólogos. Nela foi descoberta uma série de enormes elementos arquitetônicos, bem como fragmentos de pernas que podem completar as estátuas colossais dos Ptolomeus e de suas rainhas encontrados nas campanhas anteriores. 
Ainda nesse ano as escavações terrestres revelaram uma vasta cisterna e deixaram visíveis a superestrutura do monumento relativamente bem preservada. Seu interior consiste em arcadas de colunas com capitéis antigos re-utilizados. Esta escavação faz parte de um estudo contínuo das cisternas de Alexandria, o qual já produziu resultados tangíveis na compreensão do sistema de provisão de água da importante cidade ptolomaica. Em 2002 foi localizada submersa uma porta monumental de granito de Assuão. Ainda submersa, dela foram reconstituídos, graficamente, dois batentes, um lintel curvo no estilo egípcio e também lajes com um sistema de dobradiças para uma porta dupla. Trata-se da entrada de um monumento extremamente grande, provavelmente o próprio Farol de Alexandria. Além de tudo isso, ao longo de todos esses anos, dentro da cidade foram descobertas habitações romanas e ptolomaicas, cemitérios antigos e muitas cisternas.

Fonte:TodaMateria/Infoescola/historeologia

Hambúrguer de Quinoa

Vocês sabiam que hoje, dia 28 de maio, é o dia do hambúrguer?



Esse tão apreciado prato teve origem na Alemanha e foi levado para os Estados Unidos no final do século XIX por imigrantes alemães. Em pouco tempo, o bife de carne moída conquistou o público americano que inovou na maneira de consumir esse prato: experimentaram colocar a carne entre duas fatias de pão e, como sabemos, deu super certo! A moda do hambúrguer acabou pegando no mundo todo!

Apesar de o hambúrguer ser uma delícia, sabemos que seu consumo não é muito indicado por ser um alimento muito gorduroso e de baixo valor nutricional. Pensando nisso, separamos uma receita de hambúrguer nutritivo para vocês: Hambúrguer de Quinoa!

Ingredientes:

INGREDIENTES
200 g de quinoa em grãos;
200 g de aveia em flocos finos;
100 g de cenoura ralada;
100 g de abobrinha ralada;
100 g de cebola picada;
60 ml de azeite extra virgem;
Uma pitada de noz moscada;
1 gema de ovo;
Sal e pimenta (a gosto).


MODO DE PREPARO:

1 Em uma panela, cozinhe a quinoa (já lavada) usando apenas água e sal por aproximadamente 20 minutos. Reserve.;
2 Em uma frigideira, acrescente o azeite e refogue a cebola, a abobrinha e a cenoura por 2 minutos.;
3 Em um recipiente, junte a quinoa, os ingredientes refogados e os demais ingredientes. Misture até formar uma massa.;
4 Depois, é só separar essa massa em pequenas porções e moldar esses pedaços de modo que fiquem com formato de hambúrguer.;
5 Na hora de servir, acrescente tomate e alface e deixe seu hambúrguer ainda mais saboroso e nutritivo!;
6 Dica: Em vez de fritá-los, que tal experimentar o hambúrguer assado? É só colocar para assar em fogo médio-alto até dourar!.
Você também pode dar seu toque ao hambúrguer! Use a criatividade e experimente acrescentar ingredientes como salsinha, cebolinha, brócolis e manjericão nessa receita!

É legal lembrar, também, que a quinoa é um superalimento muuuito nutritivo! Ela contém proteínas de excelente qualidade nutricional, com todos os aminoácidos essenciais, além de ser rica em fibras (que estimulam o funcionamento do intestino e podem reduzir os níveis de colesterol ruim), magnésio, potássio, vitaminas (D, E, B1, B2 e B3) e ácidos graxos ômega 3.

E você? Já arriscou fazer um hambúrguer mais saudável na sua casa? Então conta pra gente!

E para quem fizer essa receita, não se esqueça de comentar o resultado também!

Até mais!

Concílio de Trento

O que foi 

O Concílio de Trento foi o décimo nono conselho ecumênico reconhecido pela Igreja Católica Romana. Foi convocado pelo papa Paulo III, em 1542, e durou entre 1545 e 1563. Teve este nome, pois foi realizado na cidade de Trento, região norte da Itália.

Contexto histórico e objetivos

O Concílio de Trento foi uma reação da Igreja Católica à Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na primeira metade do século XVI. Com o crescimento do protestantismo na Europa, a Igreja Católica buscou uma reação, que ficou conhecida historicamente como Contra-Reforma.

Dentro deste contexto, o Concilio de Trento buscou condenar as novas doutrinas protestantes, além de reafirmar os dogmas da fé católica. Muitas das decisões tomadas pela Igreja Católica foram no sentido de combater as ideias protestantes, muitas delas consideradas heréticas. Vários decretos disciplinares também foram aprovados pelo concílio, visando principalmente a moralidade e a adoção de medidas para melhorar o nível de instrução dos membros do clero (principalmente padres).

Decisões do Concílio de Trento

- Condenação à venda de indulgências (um dos principais motivos da Reforma Protestante, que foi duramente questionada por Martinho Lutero).

- Confirmação do principio da salvação pelas obras e pela fé.

- Ressaltou a importância da missa dentro da liturgia católica.

- Confirmou o culto aos santos e à Virgem Maria.

- Reativação da Inquisição (Tribunal do Santo Ofício).

- Reafirmou a doutrina da infalibilidade papal.

- Confirmou a existência do purgatório.

- Confirmação dos sete sacramentos.

- Proibição do casamento para os membros clero (celibato clerical).

- Criação de seminários para a formação de sacerdotes.

- Confirmação da indissolubilidade do casamento.

- Medidas e decretos visando à unidade católica e o fortalecimento da hierarquia.




Fonte : TodaMatéria/Infoescola

Revolução dos Cravos