sexta-feira, 8 de abril de 2011

Testemunha diz q casal procurou "formas de abortar" uma das trigêmeas

Apesar do processo correr em segredo de justiça, estão publicadas no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná as decisões sobre a ação do caso das trigêmeas abandonadas em uma maternidade de Curitiba. O casal, que teria tentado deixar um dos bebês para adoção, logo depois do nascimento, tenta recuperar a guarda das crianças. A primeira tentativa, por liminar, foi negada pelo desembargado No despacho, publicado na internet, estão trechos do depoimento de uma testemunha, uma psicóloga que trabalha na maternidade. A testemunha disse que o casal já estava decidido a ficar com duas das três filhas e inclusive contou ter procurado “formas de abortar” uma das crianças no exterior. Na ação, também está um documento assinado pelos pais em agosto, durante a gravidez portanto, que autoriza a adoção de um dos bebês. Ou seja, a vontade dos pais de ficar com apenas duas crianças seria anterior ao parto. As trigêmeas foram concebidas por inseminação artificial. Os três bebês estão sob a custódia do Conselho Tutelar desde o dia 23 de fevereiro, quando receberam alta do hospital. As meninas nasceram prematuras. O Ministério Público se manifestou pela manutenção das crianças no abrigo. A advogada do casal, Margareth Zanardini, disse nesta semana que eles estão arrependidos e querem ficar com as filhas. Sobre a publicação desse e de outros despacho do dia 24 de março na internet, ela disse ao site G1 que isso nunca poderia ter sido divulgado e que mostra que não só as pessoas, mas também o poder judiciário comete erros.

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