segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mutilação sexual

mutilação sexual refere-se ao ato de cortar os genitais, no caso dos indivíduos do sexo masculino, ou de extrair o clitóris, no caso dos indivíduos do sexo feminino. Esta é uma pratica comum em certas comunidades, especialmente em meninas.

Mutilação Sexual Feminina


É comum em alguns países da África Subsaariana, sudoeste asiático e em algumas regiões do Oriente Médio, além de ter sido registrada algumas formas de mutilação sexual feminina em alguns países da América Central e do Sul. Trata-se da amputação do clitóris da mulher, fato que resulta na extinção do prazer durante o ato sexual. De acordo com a tradição destes povos, os pais agem com boa intenção, providenciando a remoção do clitóris, prática denominada clitoridectomia, e, em certos casos, até dos lábios vaginais de suas filhas durante a pré-adolescência. Além da remoção do clitóris, existe outra prática, chamada de infibulação, que consiste na remoção do clitóris, dos lábios menores e parte dos maiores e, por fim, fechamento do canal vaginal por meio de sutura.
Estas práticas não são aceitas pelos países Ocidentais, sendo considerada uma prática abominável e ilegal da modificação corporal imposta àqueles que ainda não possuem idade suficiente para tomar tal decisão.
Dependendo da região, esta prática é feita quando as meninas ainda são bem novas, para que não se lembrem da dor. Todavia, em outras regiões, a mutilação sexual é feita mais tarde, pois as meninas já são consideradas maduras para assumir a dor.
A mutilação sexual, além de inibir o prazer, leva a sérios riscos de saúde física e psicológica à mulher. Outro problema também observado em mulheres submetidas à mutilação sexual é o aumento do risco de que a mulher mutilada gere crianças com problemas, nasça morta ou morra logo em seguida ao nascimento.

Mutilação Sexual Masculina


Nos homens, a prática da mutilação sexual engloba a circuncisão e a castração.
A circuncisão tipicamente é praticada como um ato religioso, especialmente entre os judeus e os mulçumanos, e muitos médicos acreditam que se trate de uma medida profilática, impedindo o acúmulo de esmegma entre a glande e o prepúcio que a recobre. Caso esta secreção genital não seja removida, cria um ambiente propício para a proliferação bacteriana, podendo levar a uma infecção da área. Realiza-se em certos casos de fimose, parafimose ou quando a glande não pode ser exposta.
Contudo, muitos pacientes circuncidados reclamam da condição, pois a circuncisão reduz a sensibilidade nos órgãos genitais, levando mais tempo para o indivíduo atingir o orgasmo. Desta forma, esses pacientes procuram reverter esta condição através da reconstrução genital não-cirúrgica. Esta técnica faz com que a pele expanda, dando origem a um pseudo-prepúcio. Embora não seja possível recuperar totalmente o prepúcio, pacientes relatam uma melhora significativa da sensibilidade sexual.
Já a castração, que é a remoção dos testículos, é feita atualmente somente em casos excepcionais, como câncer de testículo e ato de emasculação. Contudo, na Idade Média, este era um ato comum, realizando-se a castração em meninos cantores para não ocorrer alteração em suas vozes. Além disso, na antiguidade, os senhores costumavam castrar os seus servos, conhecidos como eunucos, para assegurar a origem da prole.

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