quinta-feira, 18 de agosto de 2011

EM VIAGEM

"Procurar conhecer as disposições legais que regem o País que visita e a elas obedecer.
Esquivar-se de partilhar preconceitos ou dissensões que encontre, mas respeitar os sentimentos de cada pessoa com a qual se veja em contato, tentando auxiliá-la pela prestação de serviço.
Fugir da exibição pessoal.
Guardar discrição e simplicidade.
Acatar os sistemas de trabalho espiritual que observe diferentes daqueles a que se afeiçoe.
Evitar críticas e discussões.
Furtar-se de comprometer a Doutrina Espírita em quaisquer atitudes, mormente aquelas que se relacionem com o interesse próprio.
Negar-se à participação de negócios clandestinos, ainda mesmo aqueles que apareçam mascarados de legalidade, a pretexto de melhorar a posição financeira.
Estudar a língua e os costumes do País visitado, para ser mais útil.
Recusar-se a fazer comparações pejorativas, suscetíveis de humilhar os seus anfitriões.
Omitir adjetivos vexatórios em se referindo a personalidades, situações, casos e coisas da nação que o recebe.
Silenciar anedotas e aforismos de mau gosto.
Não opinar em torno das dificuldades da região que pisa, sem minucioso
conhecimento das causas que a produziram.
Não criar problemas.
Tanto quanto possível, evitar dívidas de ordem material por onde passe.
Nunca bajular e e nem deprimir.
Jamais escarnecer dos hábitos e crenças do País em que esteja.
Abster-se da preocupação de doutrinar, embora deva estar pronto para dizer a boa palavra ou o conceito justo da Doutrina Espírita, capazes de semear renovação e elevação nos ouvintes.
Não querer superioridades para a sua pátria de origem e nem diminuí-la com alusões impensadas.
Abolir a palavra "estrangeiro" da sua linguagem e tratar os filhos de outros povos, por verdadeiros irmãos."
("Pontos Fundamentais para o Espírita em Viagem")

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