segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pouca fé

Quando Jesus caminhou sobre as águas,atendendo ao pedido do apóstolo que se encontrava em pequeno barco, ordenou a Simão Pedro que descesse da pequena embarcação e viesse ao seu encontro.
Com a permissão do Cristo, Pedro iniciou sua caminhada, mas quando se aproximava do Rabi, o vento soprou mais forte e o apóstolo, amedrontado, submergiu. Jesus, estendendo-lhe a mão, disse:
“Homem de pouca Fé! Por que duvidaste?”
Se me permitisse uma comparação, diria que Simão Pedro “sintetizou” nessa passagem evangélica a fragilidade da fé dos homens, no que tange às Leis Divinas.
Basta o “vento” da dificuldade soprar um pouco mais forte para que os homens sejam dominados pelo desespero da inconformação.
Em suas preces, via de regra, os homens são “movimentados” por sentimentos secretos, não expressados verbalmente quando oram.
Desespero e inconformação quase sempre estão “por de trás” de orações bonitas proferidas por pessoas aparentemente resignadas.
Quando movidos pelo desespero disfarçado de aceitação, deixam de lado a fé raciocinada e passam a solicitar dos bons espíritos um auxílio que, infelizmente, não podemos oferecer. Nossa ação entre os encarnados nunca pode interferir de maneira mais direta nas escolhas que eles próprios fazem.
Livro Então Virá o Fim…, cap. 6, Espíritos José Lázaro e Klaus – psicografia de Agnaldo Paviani.

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